19 de novembro de 2017

Ao longo da vida, cada um de nós vive 3 amores



Alguém disse uma vez que: “O amor é apenas uma palavra até que alguém vem e dá sentido”, e embora o ditado seja curto e direto, parece ser totalmente irrelevante. Outra crença bem conhecida é que os seres humanos só se apaixonam por três pessoas ao longo de suas vidas, e que esses três amores distintos são todos necessários para aprender como amar e como ser amado adequadamente.

1- Primeiro amor.
A maioria das pessoas experimenta esse tipo de amor no início da vida, geralmente no ensino médio. Ironicamente, esse amor é mais sobre viver de acordo com ideais sociais e enredos de filmes de Hollywood do que amar verdadeiramente outro ser humano. No entanto, faz-nos sentir como se fosse a coisa mais verdadeira do mundo, puro e inquebrável, levando você a acreditar que aquele sentimento durará para toda eternidade. E é nessa fase que vivemos os nossos primeiros sonhos clichês, o de casar com o escolhido, ter filhos e morar numa casinha branca de varanda. Nesse tempo nem desconfiamos que ainda poderemos viver outras paixões, que aquela pessoa a qual julgamos ser o grande amor, provavelmente não significará nada para nós no futuro, mas está servindo no momento para iniciarmos nossas primeiras experiências e preparativos para os amores seguintes.
2- Segundo amor.
Esse tipo de amor é um tipo de amor mais difícil, e isso nos obriga a compreender quem somos realmente como indivíduos, quem realmente são nossos parceiros e aonde você quer ir (e está indo) na vida. Além disso, isso nos obriga a entender o tipo de pessoa que queremos amar no presente e no futuro, e que seja da mesma forma correspondida. Mas também é um amor difícil porque geralmente dói; Normalmente existem mentiras, outros enganos e até mesmo manipulações. As pessoas podem ficar “presas” com esse tipo de amor por um longo tempo e até se envolver com uma série de parceiros diferentes, mesmo que esse tipo de amor tende a ser insalubre, desequilibrado ou mesmo narcisista. Nessa fase, às vezes, insistimos em permanecer acreditando que há como viver de remendar a relação, mas chega um momento em que não resta mais nada do tecido original que compunha o amor, então já é hora de dar um basta.
3 – Último amor.
A maioria das pessoas não vê esse tipo de amor chegando, porque muitas vezes ocorre com alguém que não parece certo para você, e para quem você também não parece certo (não importa em que perspectiva você esteja vendo as coisas). E, no entanto, este é um tipo de amor “fácil” que parece acontecer naturalmente, quer queira ou não. É impossível explicar a atração e conexão mútua, mas é incontestavelmente lá – e tangível – no entanto. Isso pode ser porque nenhum de vocês esperava se apaixonar pelo outro, e nenhum de vocês tentou, então nunca houve nenhuma pressão ou procedimentos de corte torpes. Seja como for, é um tipo de amor que não pode ser negado, explicado ou preparado; Simplesmente se sente bem, de uma forma extremamente inegável.
No entanto, a explicação mais fácil pode ser que você nunca tenha experimentado esse tipo de amor antes, porque você realmente nunca entendeu o que era o amor genuíno antes. E, talvez, não seja algo que você possa perceber antes de experimentá-lo de qualquer maneira. Seja qual for o caso, não se estabeleça ou pare antes de encontrar um amor que o surpreenda, que persevera, não importa o que, e isso ensina o verdadeiro amor mútuo. Como outro “alguém” disse com tanta eloquência: “Você encontrou partes de mim que eu não sabia que existiam e em você encontrei um amor que eu não acreditava mais era real”.

1 de novembro de 2017

Feliz é quem entende que tudo passa…

Ontem, procurando por algo diferente no Netflix, me deparei com “Happy”, documentário concebido e dirigido por Roko Belic, que busca definir as causas da felicidade genuína, aquela que cultivamos internamente, e que não está sujeita a condições externas para que possa existir.
“Happy” me fez refletir sobre o modo como tenho dirigido minha vida e educado meu filho, me levando a considerar maneiras de tornar a felicidade mais disponível, independente das circunstâncias que nos cercam ou afetam. Algumas pessoas nascem com potenciais mais elevados para a felicidade (dizem que cinquenta por cento é genético); outras, porém, deveriam criar condições favoráveis dentro de si para a manifestação da felicidade: através de exercícios físicos, gratidão, compaixão e relações afetivas positivas.
Sendo assim, a felicidade não seria apenas um dom, e sim uma habilidade que deveria ser exercitada e praticada. A começar por diminuir o foco sobre nós mesmos e ampliar nossa capacidade de servir aos outros.
De todas as definições sobre a felicidade, a que mais me cativa é: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. Pois a felicidade verdadeira, aquela que permanece conosco independente da dança dos dias, é gratuita, à toa, desinteressada e enraizada em nós. Não compete com os fatos ruins que acontecem em nossa vida, apenas abre brecha para que a tristeza venha à tona por algum tempo, e depois retorna colocando tudo de volta no lugar.
Temos vivido tempos difíceis. Tempos em que nos tornamos dependentes da internet, de comida, bebida e remédios. Nossa cultura não nos ensinou que a felicidade genuína é conquistada no convívio afetivo com outras pessoas, praticando a empatia, a generosidade e a compaixão. No reconhecimento de que, mesmo que a vida tenha nos dado uma rasteira, ainda há motivos para agradecer. No aprendizado de que o mais importante não é o que recebemos do mundo, e sim aquilo que a gente oferece.

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Algumas tribos indígenas que ainda conservam suas tradições nos servem de exemplo. Lá, se alguém fica doente, todos se unem num ritual para curar essa pessoa. Em nossa cultura, porém, temos vivido relações utilitárias. Esperamos que as pessoas que convivem conosco possam suprir nossas necessidades e expectativas. E em vez de ampliarmos nossas relações, acabamos restringindo-as e diminuindo nossas possibilidades de felicidade.
Enquanto continuarmos acreditando que nossa felicidade está no parceiro perfeito, na foto mais curtida do Facebook, na carreira de sucesso, na viagem dos sonhos ou na aparência plena, permaneceremos insatisfeitos e inseguros, pois é impossível controlar o que vem de fora. Porém, quando entendemos que essa felicidade pela qual nos esforçamos pode vir de dentro, ficamos mais resistentes ao que a vida nos tira, e menos deslumbrados ao que ela nos dá.
Feliz é quem entende que tudo passa. Quem sabe que bênçãos e adversidades se intercalam na vida de todos, mas não são elas que determinam se somos ou não realmente felizes. Feliz é quem não deposita seu bem estar permanente naquilo que é perecível, nem recusa a alegria duradoura em nome de um prazer momentâneo. Quem compreende que a vida é muito frágil, e por isso não adia o encontro com aqueles que ama nem chega tarde demais aos encontros que nunca mais se repetirão.
Feliz é quem descobre, a tempo, que ser importante, ter a saia plissada da estação, o carro conversível do momento ou as férias perfeitas do Instagram só aquecem o coração momentaneamente, mas não garantem o fim de nossas inquietações. Pois até esse coração aquecido passa. E depois que passa, restamos nós e o que fizemos de nós. As vidas que tocamos, as oportunidades que aproveitamos, as escolhas que fizemos, a gratidão que temos, a compaixão que desenvolvemos, o amor que ofertamos, o perdão que não recusamos, e finalmente a felicidade que tanto buscamos e na simplicidade de ser e ter, encontramos…
A seguir, um vídeo muito interessante sobre a Felicidade Genuína:

FAZER TERAPIA NÃO É SINAL DE FRAQUEZA


Muitas pessoas perguntam: porque fazer terapia?.

Para responder esta questão, podemos reformular esta pergunta. “Por quem eu devo fazer terapia.?”
Assim a resposta se torna simples: Por você, para você e também pela sua família, pelos que vieram antes e pelos que virão depois de você.O processo terapêutico mais do que um processo de autoconhecimento e de autodesenvolvimento é acima de tudo uma atitude muito sábia: Cuidar da saúde mental.Todos nós enfrentamos ao longo da vida situações e momentos difíceis, perdas, frustrações, decepções. Acontece que em algum momento a tal da vida parece que empaca. O trabalho que antes era perfeito e satisfazia todas as necessidades passa a ser um fardo, já não agrada mais. Aquele relacionamento que inicialmente atendia a todas as expectativas de repente acaba, simplesmente acaba, ou deixa de ser suficiente.Muitas vezes acabamos por culpar tudo e todos, nos vitimizamos diante dos problemas, quando na verdade tudo está dentro de nós. Bom, pensando que temos capacidade racional para instintivamente resolver nossos próprios problemas, vamos tentando. Logo começamos a perceber que tudo na verdade não está tão bem quanto parecia estar. Para reconhecermos a necessidade de iniciar um processo de Psicoterapia, primeiramente é necessário libertar-se de qualquer pré-julgamento ou pré-conceitos, é preciso aceitar-se como tal, reconhecer que diante dos percalços da vida cada um usa a arma que possui, e que as vezes simplesmente não temos armas nem forças para lutar. É preciso reconhecer que todos temos nossas fraquezas, medos, inseguranças, frustrações, e que, aceitar ajuda na verdade é assumir que o fato de estar no fundo do poço não
FAZER TERAPIA NÃO É SINAL DE FRAQUEZA
Muitas pessoas perguntam: porque fazer terapia?.
Para responder esta questão, podemos reformular esta pergunta. “Por quem eu devo fazer terapia.?”
Assim a resposta se torna simples: Por você, para você e também pela sua família, pelos que vieram antes e pelos que virão depois de você.O processo terapêutico mais do que um processo de autoconhecimento e de autodesenvolvimento é acima de tudo uma atitude muito sábia: Cuidar da saúde mental.Todos nós enfrentamos ao longo da vida situações e momentos difíceis, perdas, frustrações, decepções. Acontece que em algum momento a tal da vida parece que empaca. O trabalho que antes era perfeito e satisfazia todas as necessidades passa a ser um fardo, já não agrada mais. Aquele relacionamento que inicialmente atendia a todas as expectativas de repente acaba, simplesmente acaba, ou deixa de ser suficiente.Muitas vezes acabamos por culpar tudo e todos, nos vitimizamos diante dos problemas, quando na verdade tudo está dentro de nós. Bom, pensando que temos capacidade racional para instintivamente resolver nossos próprios problemas, vamos tentando. Logo começamos a perceber que tudo na verdade não está tão bem quanto parecia estar. Para reconhecermos a necessidade de iniciar um processo de Psicoterapia, primeiramente é necessário libertar-se de qualquer pré-julgamento ou pré-conceitos, é preciso aceitar-se como tal, reconhecer que diante dos percalços da vida cada um usa a arma que possui, e que as vezes simplesmente não temos armas nem forças para lutar. É preciso reconhecer que todos temos nossas fraquezas, medos, inseguranças, frustrações, e que, aceitar ajuda na verdade é assumir que o fato de estar no fundo do poço não quer dizer que não vá sair de lá. Quando estamos envolvidos por completo no problema ele se torna maior do que realmente é, nosso olhar fica condicionado a focar somente o lado negativo.
Assumir fraquezas não é mesmo uma tarefa fácil, é como se retirássemos aquela máscara de fortaleza que tanto precisamos mostrar para outras pessoas. Muitas vezes parece mais fácil “empurrar para debaixo do tapete” e deixar que se resolva sozinho. A questão é que não se resolve. A dor precisa ser sentida, o choro precisa ser derramado, a fala precisa ser explorada. Falar de tudo isso e principalmente expor sentimentos quando estes estão confusos e doloridos realmente não é nada agradável. Por isso, na vida de algumas pessoas a terapia representa libertação. Algo que até então nunca tinha sido feito, se tornou real: OLHAR PARA SI. Podemos dizer então que este é o primeiro passo para se preparar para iniciar um processo de psicoterapia.
Após iniciado o processo de Psicoterapia, é preciso que haja a entrega, a aceitação de que o Psicólogo está ali em condição de neutralidade, de imparcialidade e principalmente: sem julgamento.
Muitas pessoas acreditam que o Psicólogo precisa de fato resolver os problemas. Vivemos em um mundo imediatista, de relações superficiais e corremos contra o relógio diariamente. Parar para cuidar de nossa saúde mental talvez seja a última coisa que pensamos em meio a tantas coisas consideradas mais importantes. Não, o Psicólogo não irá resolver os problemas, mas com certeza irá junto com o paciente iluminar o caminho para que ele sozinho encontre a melhor maneira de lidar consigo mesmo e com as situações do dia a dia, ou até mesmo para que ele se torne uma pessoa melhor. Sim, sempre podemos nos tornar pessoas melhores, basta querermos.
Ainda existem pessoas que acreditam que fazer terapia é algo muito distante, ou ainda, algo para “loucos”. A terapia é para aquele que tem coragem de entrar em contato com um lado que ninguém vê, sentimentos guardados, mágoas, ressentimentos. É estar disposto a se entregar ao autoconhecimento, a se responsabilizar pelos próprios atos e encontrar a melhor maneira de encarar as consequências destes, é enxergar que os problemas sempre irão existir e o que muda ou ameniza um pouco é a forma como nós olhamos para ele. “ É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós” (José Saramago).
Todos somos uma coleção de histórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias, sucessos, sentimentos, estamos sempre em transformação.
E ai surge uma nova pergunta: O que eu posso fazer com a terapia?
O processo terapêutico está dividido em várias fases, e talvez a mais importante de todas seja o reconhecimento. Depois que você sabe de algo em relação à forma como você reage tudo muda.As situações podem até ocorrer novamente, mas as possibilidades do reagir mudam. Desta forma as possibilidades são infinitas.Somente podemos mudar algo que podemos reconhecer, e quando mudamos algo, não importando o que seja, um pensamento, sentimento, sensação, etc. Interferimos de forma inegável nos rumos da nossa vida.Podemos passar uma vida inteira fugindo do que não queremos, ou então ir ao encontro daquilo que realmente desejamos.Definimos assim uma nova postura perante os nossos relacionamentos e todos os outros temas que sempre farão parte da nossa vida.Se você já esta preparado para um encontro com a sua essência, este é o caminho. Aproveite, use a abuse da Terapia.

O Poder e a Magia dos Salmos: conheça o significado oculto e os benefícios deste tipo de oração.



Frequentemente recebo perguntas sobre o Poder dos Salmos e, mais frequentemente ainda, me perguntam se eu acredito neles.
E fiz este texto especial para responder: “Sim, eu acredito no Poder dos Salmos e os uso frequentemente!”.
Acredito também no Poder das Orações, das Afirmações, dos Mantras e no Poder de todo e qualquer recurso que coloque a Mente Humana a abrir conexão com uma Força Maior, estimulando a União entre o Céu e a Terra.

Porque eu uso diversos recursos?
Porque este é o momento da integração planetária. É o momento de Integrar o conhecimento antigo com o conhecimento novo. Integrar a sabedoria dos nossos antepassados com as descobertas mais recentes. Integrar ciência com espiritualidade. Integrar filosofias e crenças religiosas, sem preconceito e abrindo canais de comunicação entre todos os segmentos da nossa civilização.
O que são os Salmos?
Os Salmos, a meu ver, são uma espécie de Mantra, onde os sons de suas palavras são dotados de Poder.
Registrados no Antigo Testamento, foram escritos em sua maioria por Davi e Salomão, estão cheio de significados em suas “entrelinhas” e há até quem diga que os Salmos contém em si diversos Símbolos e Códigos Divinos e acessam diretamente o inconsciente de quem o lê, recita ou canta.
Os Salmos são orações ritmadas, uma espécie de Mantra, que deveriam ser verbalizados ou cantados, partindo do princípio de que os sons de suas palavras são dotados de Poder.
Porque os Salmos funcionam?
Os Salmos trazem muitos resultados positivos para diversas situações da existência humana e desde há muito tempo vem ajudando a Humanidade a solucionar problemas em todas áreas da vida.
Possuem uma característica bastante especial: eles são universais e rezar Salmos independe da crença religiosa. Há muitos e muitos relatos de Bênçãos e Milagres recebidos através deles.
Há uma magia contida nos Salmos e estudiosos da Cabala revelam que os Salmos foram elaborados com os valores numéricos de cada uma das 22 letras do Alfabeto Hebraico, dando a cada Salmo um significado oculto por trás de cada palavra e de cada frase.
Por este motivo, os Salmos são recursos de cura do corpo e da Alma, são também recursos de reorganização de toda existência, segundo os parâmetros da Perfeita Ordem Divina.
Em outras palavras, há Poder e Magia ocultos por trás de cada Salmo, quando cada qual traz objetivos e benefícios específicos, que envolvem a cura de todos e quaisquer males. Você pode ser usá-los de acordo com as suas necessidades.
Como os Salmos atuam?
Enquanto você recita ou canta os Salmos, cada palavra ativa uma Força Maior que movimenta e direciona as energias ao seu redor para a reorganização de toda a vida naquela direção.
Salmos e Afirmações de Luz
poder-magia-salmosEu uso os Salmos como Afirmações de Luz.
Um Salmo que eu gosto muito e uso praticamente todos os dias é o Salmo 23, que começa com: “O Senhor é meu Pastor e nada me faltará”.
Com o Salmo 23, especialmente repetindo inúmeras vezes a primeira frase, eu já recebi verdadeiros Milagres de Abundância na minha vida.
Mas essa historinha eu conto num próximo post, tá?
Para minha proteção e proteção da minha família, eu uso frequentemente o Salmo 91 e adoro unir Salmos com Invocações à Arcanjo Miguel, Afirmações e Decretos da Grande Fraternidade Branca.
O Livro dos Salmos, no Antigo Testamento, Salmos, você poderá encontrar Salmos para vícios, justiça, saúde, trabalho, depressão, medo, fobias, para pagar dívidas, harmonia conjugal, insônia, fertilidade (casal), filhos difíceis, encontrar casa própria, comida, água, proteger animais, afastar pessoas indesejáveis, para conter as forças da natureza, bebês prematuros, para alguém que abandonou o lar, para ir bem em provas e obter aprovação, para aplacar o ciúme, para vender algo urgente, para encontrar alguém, para proteção, para limpeza total, e etc…
Como usar os Salmos?
Para atingir seus objetivos, sugere-se que um mesmo Salmo seja recitado ou cantado por 3, 7 ou 21 dias seguidos, gerando uma Força indescritível na conquista dos seus benefícios.
Os Salmos e seus Benefícios:
Termino esse texto com uma lista de Salmos e seus respectivos benefícios, porém ela é apenas um caminho, uma direção. Essa lista certamente não está mostrando a beleza integral e os complexos significados vibracionais de cada um dos Salmos. Sugiro que, além de basear-se nessa lista, você dê uma olhada nos Salmos, deixe seu Coração te guiar e escolha o melhor deles – aquele que te faça mais sentido, para você neste seu momento de existência.
Desejo que Milagres se manifestem na sua vida!

Transtorno explosivo intermitente: quando a frustração se transforma em agressividade



A frustração é uma emoção universal que todos vivenciamos. Assim como outras emoções de polo negativo, como o medo e a tristeza, ela é necessária, já que é um indicador de que alguma coisa não está dando certo e de que é preciso mudá-la. Também como o resto das emoções, pode nos levar a nos comportarmos de forma agressiva.
Contudo, neste ponto é preciso identificar, dentro do estado emocional de frustração, o grau de intensidade com o qual se manifesta e a forma como se controla. Algumas pessoas sentem uma frustração desproporcional com relação a aquilo que a desencadeia e, além disso, respondem a ela de forma exagerada, com explosões de ira e agressividade: sofrem o que se chama de um transtorno explosivo intermitente.
“A ira é um ácido que pode causar mais mal ao recipiente que o contém do que a aquilo sobre o que se lança.”
-Séneca-
O que é o transtorno explosivo intermitente
Trata-se de um transtorno no qual o controle dos impulsos e o controle emocional ficam afetados. Além disso, podemos dizer que se caracteriza por dois fatores fundamentais.
A pessoa com este transtorno vive episódios recorrentes nos quais protagoniza explosões de ira.
Estados nos quais aparecem o descontrole e a agressividade, com uma atitude ameaçadora que se manifesta por meio de gritos e, frequentemente, danos físicos aos objetos que o rodeiam e inclusive a animais ou pessoas. Não se trata de uma coisa pontual, mas sim de um estado emocional descontrolado recorrente.
Estes episódios de ira não são proporcionais à causa que os acarreta. Costumam ser provocados por uma situação que o sujeito interpreta como negativa, mas com a qual outras pessoas lidariam com facilidade, como uma pequena discussão, um trabalho que não deu certo, uma crítica de um colega de trabalho… Em alguns casos a causa pode até ser imaginária, como por exemplo sentir-se atacado em uma discussão, quando na verdade não existe ataque, ou por ciúmes imaginários. Todos são “motivos” que desatam uma forte agressividade.
O transtorno explosivo intermitente é um obstáculo
Não saber lidar com a ira tem consequências devastadoras na vida de quem padece deste transtorno e no seu entorno, já que controlar os impulsos agressivos é uma coisa fundamental para viver em sociedade.
A maioria das pessoas com este transtorno tem problemas com seus relacionamentos pessoais, sejam familiares, amorosos ou amizades. Viver perto de uma pessoa com este transtorno é praticamente estar em estado de tensão constante: é impossível prever quando explodirá, o que faz com que as pessoas que a rodeiam e gostam acabem se afastando por medo das explosões e de suas consequências.
Este transtorno também afeta a vida profissional daqueles que o padecem. Dado que a pessoa não sabe como controlar seu surgimento, nem prevenir situações frustrantes que todos sofremos no âmbito profissional, como discussões com colegas ou críticas de superiores, estas acabarão desencadeando um excesso de ira cedo ou tarde, o que leva a um ambiente profissional ruim. Ser mandado embora é algo muito provável se a situação for frequente.
Por que algumas pessoas têm explosões de agressividade?
Algumas pesquisas apontam que as explosões de agressividade são consequência de um déficit de serotonina no cérebro, assim como lesões no córtex pré-frontal. O córtex pré-frontal é justamente a parte do cérebro que está relacionada ao controle dos impulsos e que se encarrega do pensamento superior.
Embora isso nos leve a pensar em causas biológicas, outro aspecto que deve ser destacado é que a maioria das pessoas que sofre deste transtorno conviveu em ambientes onde uma ou várias pessoas manifestavam explosões de ira. Isto leva a pensar que, além de uma predisposição biológica, é muito importante o aprendizado que temos quando crianças para controlar as emoções.
Se uma criança cresce percebendo a ira desmedida e a violência como instrumentos válidos para alcançar objetivos, é de se esperar que estas condutas se mantenham ao longo do tempo e sejam alimentadas. É preciso que os pequenos presenciem exemplos de solução de conflitos e gestão da frustração saudáveis, onde prevaleçam a paciência e o diálogo.
Além disso, é importante ajudar as crianças a entender a sua frustração e como administrá-la, principalmente se elas tendem a fazer reclamações por meio de pirraças, procurando ajuda profissional se for necessário. Desta forma, estaremos evitando muitos problemas futuros.
O transtorno explosivo intermitente pode ser tratado
Nunca é tarde para aprender mais sobre nossas próprias emoções e como administrá-las. Por meio da terapia cognitivo-comportamental é possível conseguir que estas pessoas identifiquem os primeiros sinais do aparecimento da raiva e assim possam detê-la antes que cresça e cause sérios danos. Para detê-la são oferecidas uma série de alternativas, como sair da situação que está provocando a frustração. Esta saída pode ser mental (desviando a atenção) ou física.
Outros aspectos que ajudam são praticar técnicas de relaxamento que diminuam o estado geral de ansiedade e procurar reduzir o tom de ativação geral direcionando essa energia por meio da prática de algum esporte. Em alguns casos, a medicação que equilibra a serotonina também pode ser de grande ajuda.
O importante é que, ganhando consciência de que existe um problema e procurando ajuda, é possível aprender a administrar a ira e melhorar a própria vida e a dos que nos rodeiam. Isto vale para as pessoas que têm um transtorno, mas também para nós mesmos em situações extraordinárias, sejam quais forem.
“Quando saí pela porta em direção à minha liberdade sabia que se não deixasse para trás toda a ira, o ódio e o ressentimento, continuaria sendo um prisioneiro.”
-Nelson Mandela-
Você conhece alguém que sofre do transtorno explosivo intermitente ou acha que você mesmo o possui? Como isto afeta a sua vida diária?

Comece perdoando a si mesmo


Fico pensando, às vezes (muitas vezes), que a parte mais difícil da superação de momentos conturbados em nossas vidas é aquela em que temos que perdoar… Perdoar a nós mesmos.

É tão fácil narrar os acontecimentos tristes e trágicos da nossa trajetória, culpar as pessoas que estavam conosco por nossos fracassos e assumir sim uma culpa parcial, mas sem nunca eximir o outro da responsabilidade por nossa infelicidade e insucesso. “Eram as companhias, foi ele, foi ela”.
Aquela mágoa fica, corrói, decidimos que vamos seguir adiante, recomeçar, mas vez por outra tropeçamos num sentimento melancólico que nos remete ao passado e aquele perdão que ainda não foi dado de fato.

Às vezes, depois de certo tempo, deixamos de sentir tanta mágoa e buscamos o perdão de outras pessoas. A mágoa cede então lugar para uma culpa que não passa. Até que um dia, (felizmente, eu creio), descobrimos dolorosamente que nos falta perdoar a nós mesmos. “Fui eu”.
É aquele dia que vem cheio de clarezas, como se você tivesse sido agraciado por uma luz divina que te mostrou aqueles pontos obscuros que ainda não tinha visto. Pontos em si mesmo… A gente assume a culpa. Em algum momento da vida, ou em vários deles, você fez a escolha de viver aquilo, estar naquela situação, causar aquele sentimento, cultivar uma amizade, uma relação. Seja como for, é quase avassaladora a percepção de que nós escolhemos.
Não existe vitimismo. Não existem vítimas. Você não foi uma vítima das circunstâncias ou de pessoas e nem fez vítimas também. Todos fazemos escolhas que nos levam aos caminhos que percorremos. Às vezes (muitas vezes), fazemos escolhas erradas. O que se há de fazer? Acho que nada, além de aprender com isso que chamamos de “experiência”.
É claro que em absoluto estou falando aqui de acontecimentos trágicos, de vitimas de violência e coisas do gênero. Estou falando de relacionamento entre pessoas. Os amores, os amigáveis, os trabalhistas, etc. Acredito que em algum momento enxergamos as coisas como desejamos que elas sejam e colocamos uma venda, às vezes bem firme, outras um pouco translucida, mas uma que nos permita seguir adiante sem considerar muito os prós e contras.
Não existem vítimas ou culpados. Existem pessoas que fazem escolhas, certas ou erradas, que desenham toda a uma trajetória de vida colecionando dores, lembranças, amores, comemorações, decepções… Acho que quando nos damos conta de que tudo está relacionado as escolhas que fazemos, as expectativas que criamos, compreendemos que o que nos falta é de fato perdoar… ao outro. A nós mesmos.
O outro nos fez aquilo que permitimos. Nós fizemos ao outro aquilo que desejamos para suprir uma necessidade. E ele permitiu também. Não existem culpados. Não existem vítimas. Só pessoas, vivendo, buscando de forma egoísta e realista, aquilo que seja bom para elas.
Quando enxergamos esse momento com clareza, chega a hora difícil de nos perdoar. Perdoar por ter arrumado as malas e partido. Perdoar por ter chegado com a intenção de ficar e mais tarde ter percebido que não era assim. Perdoar por confiar cegamente em alguém imperfeito. Perdoar por dizer sentir coisas que na verdade não sentia, mas queria.
Perdoar por sentir necessidade de recomeçar, mesmo quando quem vai com você está bem onde está.
Perdoar por se culpar tanto, quando tudo isso faz parte do que chamamos de viver… apenas viver. Porque não existe essa de vitimismo. Existem pessoas fazendo escolhas todo o tempo. Ação e reação. Lei da física. Lei da vida. Também conhecido como… viver.
Luciana Marques

Emoções indigestas e doenças psicossomáticas




Quando não nos expressamos através da linguagem verbal, o corpo se encarrega de apresentar o seu próprio discurso. Sendo assim, a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos irá repercutir na qualidade de nossas emoções e, consequentemente, em nossa qualidade de vida.
Como você funciona diante do estresse diário ou quando uma situação requer uma demanda emocional mais intensa? Como você lida com sentimentos como a tristeza e a raiva? Você perdoa com facilidade ou tende a guardar mágoa e rancor?
O ser humano é um todo integrado, não existindo na prática separação entre mente e corpo. Sendo assim, processos físicos não estão dissociados de processos mentais. Partindo deste pressuposto, todos nós somatizamos em maior ou menor grau, dependendo do evento estressógeno, bem como de nossos recursos físicos e emocionais.
Seguindo esta linha de raciocínio, excetuando as doenças congênitas, nenhuma doença é totalmente física ou totalmente “mental”, já que o ser humano é sistêmico, apresentando, portanto, abordagem multifatorial na determinação de seus comportamentos, bem como no desenvolvimento de qualquer transtorno. Em outras palavras, o homem é biopsicossocial e espiritual. Qualquer teoria ou conceito que não vá de encontro com esta multideterminação do homem é reducionista e não procura compreendê-lo em sua complexidade e singularidade.
Sendo assim, a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos irá repercutir na qualidade de nossas emoções, e como o homem não é dissociado, o físico pode adoecer por conta de emoções mal elaboradas. Fundamental é um espaço de escuta, sendo a verbalização um ponto importante no processo de cura.
Quando não nos expressamos através da linguagem verbal, o corpo se encarrega de apresentar o seu próprio discurso e isto é totalmente personalizado. Não existe uma “receita pronta” que explique matematicamente que “dor nas costas” significa isto, que “dor na garganta” significa aquilo. Em processos subjetivos esta convicção é muito perigosa, visto que a pessoa pode se vincular a um significado pronto e “fugir” das reais significações personalizadas que originaram aquele distúrbio. Cada indivíduo apresenta uma capacidade de vivenciar de maneira única, embora existam explicações etnopsicológicas que contribuem significativamente na elucidação da maneira de estar e sentir de um determinado grupo social.
Deste modo, o cultural é apenas uma fatia de um processo global, sendo necessário muita cautela para não reduzir o homem a um único aspecto; é primordial realizar uma análise funcional personalizada para avaliar como se processa o cotidiano da pessoa, para averiguar algum comportamento disfuncional ou condição que possa estar colaborando para o desenvolvimento daquele distúrbio especifico. Sendo assim, fatores genéticos, ambientais, idiossincráticos e estilo de vida devem ser levados em conta.
A grande maioria das “perturbações psicossomáticas” que desenvolvemos estão associadas a sentimentos negativos como ressentimento, raiva, ódio, inveja, tristeza, mágoa, culpa, frustração, medo e falta de perdão. O perfil psicológico de pessoas com somatizações intensas são as angustiadas, rancorosas, reprimidas, tensas, ansiosas, inflexíveis e controladoras.
Sendo assim, emoções negativas devem ser trabalhadas, pois estas nos envenenam lentamente, minando o sistema imunológico e fragilizando nosso organismo. O resultado disto: abrimos frestas para o desenvolvimento de algumas doenças, tais como úlcera gástrica, dores músculo-esqueléticas (por ex. Fibromialgia), doenças cardíacas, respiratórias, auto-imunes e até mesmo o câncer. Deste modo, vale a pena refletir sobre a qualidade das emoções que estamos alimentando diariamente, pois estas têm o poder de curar e gerar doenças.
A questão do perdão deve ser aprofundada, pois a não-liberação deste é terrível, não se tratando somente de religiosidade ou mesmo de espiritualidade. Vários estudos científicos já comprovaram o quanto o ódio, a tristeza e a falta de perdão assolam nosso físico e a nossa existência. Como relatei em um outro artigo, perdoar não é somente um ato de benevolência para com o outro, mas sobretudo de inteligência para conosco. Este raciocínio advém do fato de que é contraproducente continuarmos reverberando este mesmo mal, ou seja, não devemos ruminar nossa desventura, pois muitas vezes aquele que causou um dano sequer está lembrando do fato. Em outras palavras, os únicos prejudicados somos nós mesmos, entre aspas, pois a Lei Divina, que é perfeita, dará a cada um de acordo com as suas obras. Portanto, o melhor a fazer é trabalhar cada aspecto negativo dos “bombardeios da vida” a que estamos sujeitos e, sendo assim, desenvolver estratégias existenciais para fechar feridas emocionais quando isto for preciso. O mal pode prevalecer por alguns instantes, mas nunca vence! Faça a sua parte, faça o bem e deixe o resto por conta do universo.

O trabalho constante das emoções tóxicas tem o poder de curar nossa vida

Pois tiramos um peso das costas. O melhor a fazer por nossa saúde é esquecer aquela raiva, trabalhar aquela tristeza, ressignificar algum acontecimento que nos foi direcionado consciente ou inconscientemente, posicionando-nos como agentes ativos do processo. Esta atitude de não-vitimização nos traz outra perspectiva diante do nosso sentimento de impotência, das nossas carências, frustrações e crises existenciais. Sendo assim, trabalhemos cada mágoa, ressentimento e descompensações, libertando-nos das amarras que impedem uma vida de qualidade.

COMO LIDAR COM RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS DIFÍCEIS



Você se considera uma pessoa de fácil relacionamento?
Quais os aspectos que você acredita que precisa melhorar e as habilidades comportamentais que precisa desenvolver para ter relações interpessoais mais felizes, duradouras e gratificantes?
Etimologicamente, relacionamento é uma palavra simples, mas em termos práticos envolve uma complexidade imensa, um desafio constante e diário.
Relacionar-se consigo mesmo muitas vezes é por si difícil, dependendo do grau de autoconhecimento, de nossa maturidade emocional e da capacidade de compreender e ser compreendido pelo outro. Cada ser humano é complexo, multifatorial e multideterminado, sendo atravessado por uma história de vida, cultura e modelos sociais que geraram uma subjetividade, uma maneira única de perceber e avaliar os ambientes, os contextos e de fazer leituras fenomenológicas dos acontecimentos e das pessoas. Enfim, cada um faz um recorte da realidade de maneira altamente personalizada.
Neste caso, imaginem quando a questão é relacionar-se com o outro; então esta complexidade aumenta, já que todos temos nossas idiossincrasias e portanto sendo necessário desenvolvermos determinadas habilidades e competências que possam garantir um convívio saudável e enriquecedor no aspecto relacional, tais como a empatia, o respeito e a aceitação do outro. Neste contexto entra em jogo também a questão do acolhimento do ser na sua individualidade e na sua integridade, não podendo nos esquecer dos critérios dos limites, estes necessários para estabelecermos o ponto de equilíbrio do que queremos e precisamos compartilhar com o outro, seja no aspecto físico ou simbólico.
Como lidar com relacionamentos interpessoais difíceis?
Não existe uma receita pronta quando o assunto se refere a relacionamentos interpessoais. No entanto, elenquei aqui 6 aspectos que acredito serem primordiais para desenvolvermos e mantermos relacionamentos saudáveis:
1- Cultivar o diálogo:
Gostaria de ressaltar a questão do diálogo e das criticas construtivas nos relacionamentos que, quando bem direcionadas geram crescimento e aprendizagem pessoal e relacional. Cultivar o diálogo é tao importante que um mal entendido pode ser evitado ou clarificado diante de uma boa conversa.
2- Empatia:
Faça o seguinte questionamento caso tenha se envolvido em uma dinâmica relacional atribulada: Será que o “difícil” é realmente o outro? E’ importante que as pessoas percebam suas posturas e comportamentos para que verifiquem a possível necessidade de mudanças. Igualmente importante é viabilizar o processo do encontro desenvolvendo um dialogo empático. A empatia é imprescindível neste processo, colocando-se no lugar do outro.
3- Respeito ao ponto de vista do outro:
Cada pessoa tem uma percepção única de um determinado fenômeno, fazendo um recorte especifico da realidade, a partir de sua subjetividade, não tendo a capacidade de visualizar e perceber o fenômeno em sua totalidade. Sendo assim, se um percebe de um jeito e o outro percebe de outro, não quer dizer que os dois estejam certos ou errados. Quer dizer que ambos verificaram aspectos distintos em um momento especifico, fazendo uma leitura diferenciada. Sendo assim, é necessário aprender a respeitar o ponto de vista do outro, e muito mais que isto, tentar perceber como o outro, mas não se abstendo da própria individualidade. As diferenças devem sempre ser motivo de crescimento e nunca de separação ou segregação.
4- Tolerância ao diferente: Vivemos em um mundo da diversidade e nisto consiste sua riqueza. A tolerância é a capacidade de reconhecer no outro uma alteridade legitima, onde a partir das discrepâncias, do diferente, termos oportunidade de desenvolvermos habilidades como a harmonia e capacidade de compreensão do outro.
5- Regras de conduta e ética:
Toda e qualquer sociedade apresenta o seu sistema de valores, condutas e normas sociais, as quais são legitimadas no próprio convívio social. Aquele que foge ou se desvia do padrão estabelecido no “contrato social” é colocado à margem. Isto acontece porque sem regras de conduta os relacionamentos se desorganizam.
6- A importância da escuta:
A arte da escuta é a base do diálogo e consequentemente para o sucesso em todo convívio. Escutar não é o mesmo que ouvir; a escuta demonstra interesse e interpretação dos fatos, onde há envolvimento no discurso do outro. A partir desta conduta de escuta e diálogo evitamos conflitos e viabilizamos o desenvolvimento de outros atributos como companheirismo, aceitação e tolerância. Infelizmente, em alguns casos, o relacionamento tornou-se inviável pelo alto grau de toxidade que foi desenvolvido. Neste caso, o melhor a fazer é dar uma pausa, a fim de criar novas perspectivas de reaproximação em um outro momento.

OS BENEFÍCIOS DE PRATICAR A GRATIDÃO DIARIAMENTE



Segundo o dicionário, gratidão é a qualidade de quem é grato ou o reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio, um favor; agradecimento. Gratidão, porém, é muito mais que um substantivo. É um sentimento, um estado psicológico, de espírito ou uma forma de levar a vida.
Agradecer é uma simples – mas talvez não tão fácil, como já dizia o filósofo André Comte-Sponville, que “a gratidão é a mais agradável das virtudes; não é, no entanto, a mais fácil” – e poderosa ferramenta de mudar a maneira como você enxerga o mundo.
É uma atitude de reconhecimento, que vai muito além de simplesmente dizer obrigado ou retribuir um favor. Por exemplo, reconhecer que você está feliz é muito fácil, mas admitir que essa felicidade, ou parte dela, se deve a outros pode ser mais difícil.
Agradeça por cada conquista, pelos aprendizados, pelas risadas, pelo ar que respira, pelos pássaros cantando, pelos amigos e lembre-se do que já nos passa despercebido. Agradeça por ter uma cama para dormir, um casaco para vestir, um livro para ler no fim do dia. Seja grato aos seus mentores, sejam eles espirituais, seus pais, professores, mestres ou quem você admira. E por que não agradecer também pelas coisas que deram errado? Você tirou alguma lição? Aprendeu com o erro? Evoluiu de alguma maneira? Pois, agradeça da mesma forma. Agradeça ao universo. Envie palavras positivas e boas vibrações, que tudo retornará para você, independentemente de religião ou crença. É comprovado cientificamente que ser grato pode causar grandes mudanças, inclusive no cérebro.
A gratidão é uma virtude dinâmica, em que se retribui em ações o que é recebido. Quando você está pleno, seu humor melhora e, consequentemente, o ambiente ao seu redor estará melhor, beneficiando seus colegas de trabalho, sua família e, até, quem você encontra pela rua e deseja um bom dia com um sorriso no rosto.
Faça um teste. Diariamente, escreva em um papel três coisas pelas quais você é grato. É como exercitar qualquer músculo do corpo. Quanto mais a gratidão é praticada, mais ela será sentida espontaneamente. Os benefícios para o bem-estar físico e mental são inúmeros: ajuda a controlar a depressão, a ansiedade, a ter um sono mais profundo e maior satisfação com a vida.
Afinal, de que adianta ficar reclamando de tudo? Vamos ver o lado bom, tentar perceber outros ângulos. Tudo acontece por uma razão e não seríamos o que somos, nem teríamos o que temos, se não fosse pelo o que o universo prepara para nós.

Até 2020, a depressão será a doença mais incapacitante do mundo

Ela chega de mansinho, assim como quem não quer nada. Num dia, você acorda triste, desanimado. No outro, bate uma sensação de vazio e uma vontade incontrolável de chorar, sem qualquer motivo aparente. A depressão é assim, um mal silencioso e ainda mal compreendido – até mesmo entre os próprios pacientes.
Considerada um transtorno mental afetivo, ou uma doença psiquiátrica, a depressão é caracterizada pela tristeza constante e outros sintomas negativos que incapacitam o indivíduo para as atividades corriqueiras, como trabalhar, estudar, cuidar da família e até passear.
De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso significa que quem sofre de depressão tem a sua rotina virada do avesso. Ela deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada.
Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo – estima-se que só no Brasil, são 17 milhões. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência da doença.
Descrita pela primeira vez no início do século 20, a depressão ainda hoje é confundida com tristeza, sentimento comum a todas as pessoas em algum momento da vida. Brigar com o namorado, repetir o ano escolar e perder o emprego são motivos para deixar alguém triste, cabisbaixo. Isso não significa, porém, que o sujeito está com depressão. Em alguns dias, ele, certamente, vai estar melhor.
O desconhecimento real do funcionamento desse transtorno afetivo é o principal responsável por um dos maiores problemas para quem sofre com a depressão: o preconceito. Para Marcos Pacheco Ferraz, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ele ainda existe e prejudica muito o paciente.
– Principalmente no ambiente de trabalho, onde há competições e cobranças por bom desempenho, é comum as pessoas nem comentarem sobre a enfermidade. Nesses casos, o melhor é tirar férias ou licença médica.
E não é só isso. A ignorância em torno da doença faz com que familiares e amigos, na tentativa de ajudar, piorem ainda mais a condição do depressivo.
Frases como “tenha um pouco de força de vontade”, “vamos passear no shopping que melhora”, “você tem uma vida tão boa, tá com depressão por que?” e “se ocupe com outras coisas que você não terá tempo de pensar em bobagens”, funcionam como uma bomba na cabeça de quem já se esforça, diariamente, para conseguir sair da cama.
– Isso mostra que as pessoas não conhecem o transtorno. Achar que é frescura ainda é comum. Elas não imaginam que o paciente não consegue reagir. Não depende de força de vontade.
A designer C.N., 35 anos, que passou por uma depressão severa há alguns anos, sabe bem o que é isso. Mesmo trabalhando em um ambiente com pessoas bastante esclarecidas, ela cansou de ouvir esse tipo de comentário. E os efeitos eram devastadores. Ela conta que “até críticas sobre o meu médico eu ouvi. Uma colega disse que ele não devia ser bom, pois depois de um mês de tratamento eu já deveria estar curada.”
– É incrível o poder que algumas palavras tem sobre o doente. A primeira coisa que as pessoas perguntavam era o motivo da minha depressão, pois eu tinha uma vida tão boa, uma família, filha, um casamento bacana, um emprego legal. O fato de não ter uma explicação para a doença me deixava péssima. Era um sentimento de culpa enorme.
Por isso, Ferraz diz que é muito importante a participação da família no tratamento. Eles precisam saber o que devem e o que não devem fazer em relação ao doente. Para ele, “fazer com que todos entendam o mecanismo do transtorno e como agem os remédios é fundamental para o sucesso do tratamento. Ainda existe o mito de que antidepressivo vicia, o que é um grande engano.”

5 conselhos do budismo para educar nossos filhos


A filosofia oriental e o budismo estão começando a se tornar claras referências na cultura ocidental. Sua forma de ver a vida promove o equilíbrio do qual tanto sentimos falta. É a união de nossas forças emocionais que garante o sucesso na vida.

Na cultura ocidental são promovidos outros valores para nos desconectar do interior particular e coletivo, enquanto os ensinamentos budistas nos aproximam mais da exploração de nossas emoções.
Nesse sentido, está claro que queremos que as crianças sejam felizes e que cresçam saudáveis e motivadas. Partindo desse princípio podemos tomar certas atitudes que podem tornar isso uma realidade, e não algo impossível. Vejamos quais conselhos podemos tomar do budismo para alcançar este objetivo.
Os 5 principais conselhos do budismo para promover o bem-estar infantil

1 – Sorria para que eles possam apreciar a brilho dos seus olhos
O fato de sorrir para uma criança que pretende interagir conosco é praticamente instintivo. O que acontece é que com a pressa e os afazeres do dia-a-dia nos esquecemos desse ponto tão importante e deixamos de nos dirigir a eles dessa maneira.
Como consequência, nossos filhos deixam de se sentir reconhecidos e, portanto, se desconectam de si mesmos com assombrosa rapidez. Se refletirmos sobre isso, nos daremos conta de que houve um tempo, já longe para nós, em que deixamos de levantar a vista com assombro e admiração e começamos a procurar outras coisas.
2- Normalizar e validar suas emoções e sentimentos negativos
O que promove em nós um estado de ânimo negativo pode chegar a nos dominar. O tédio, ciúmes e a raiva são emoções e sentimentos que nascem de uma maneira natural. Não podemos castigar isso; temos que insistir no fato de que não é errado sentir-se assim e de que é preciso aprender a canalizar estas emoções negativas.
3 – A chave está em organizar os pensamentos
“Controle seus pensamentos” (Buda). Os pensamentos estão em nossa mente, são um caos e é importante despi-los. Vão e vêm sem nenhum sentido. As crianças, assim como os adultos, inventam coisas ou as interpretam, deixando voar os seus pensamentos.
Dê recursos naturais às crianças para que possam sair desses estados modelando sua imaginação e seus recursos. Temos que ensiná-los que é melhor ler do que ligar a televisão para aplacar o seu tédio e que neles está a possibilidade de criar coisas maravilhosas.
4 – Deixe que eles definam palavras e regras
É importante estabelecer palavras e normas ao redor da criança para que ela aprenda a controlá-las e aprenda o seu valor. Isso a ajuda a se tornar mais consciente, pois nossa mente muitas vezes está cheia de palavras e normas sem sentido. Por isso é preciso que ela aprenda a pensar no necessário e a falar conforme a sua visão das coisas para que aquilo com o que conviva tenha sentido.

5 – Se esquecerem o espírito, outras coisas ocuparão o seu lugar
Para adequar esses conselhos à educação de nossas crianças não podemos esquecer que elas aprendem com o exemplo. Por isso, se começarmos a andar em uma busca constante por prazer e segurança, em um voo contínuo de medo, dor e sensação de desconforto que não nos deixa em paz, vamos ensinar nossos filhos a fazerem o mesmo.
A palavra Buda vem de budh, cujo significado é “despertar-se”, por isso Buda significa “o que despertou”. Um buda é alguém que despertou de tudo, como se saísse do sono mais profundo, e descobriu que já não sofre, que o sofrimento apenas foi um pesadelo. Segundo o budismo todos, inclusive as crianças, podem sair desse pesadelo, procurando “não fazer outra coisa que o bem, evitando qualquer dano aos outros e purificando o coração “.