28 de fevereiro de 2017

Amar não é sempre insistir, às vezes amar é desistir também. Por Iandê Albuquerque

Desculpas se você acha que amar é nunca desistir e sempre insistir. Mas por acaso você já cansou de se esforçar por alguém e esse alguém não te deu o valor que você merecia? Por acaso você já se sentiu sozinho ao se entregar pra alguém e esse alguém simplesmente não se importou tanto com o que você sentia?

Por acaso você já se importou demais, perdeu noites de sono, chorou uma madrugada inteira por alguém que no final das contas ria de você e nunca se importou com a tua dor? Você por acaso sabe o que é amar imensamente alguém e em troca, esse alguém te dar algo que cabe na palma da tua mão?
Você por acaso já sentiu tanto que o teu peito parecia que iria explodir, que a tua garganta parecia que tinha dado um nó, que a tua voz naufragou, a tua barriga embrulhou e você perdeu todas as direções quando alguém que você amava te decepcionou?
Eu posso te dizer com toda certeza do mundo que amar não é insistir quando nada faz mais sentido. Amar é saber a hora de ir embora pra não deixar as coisas ainda mais confusas. Amar é desistir antes que as coisas percam o sentido, entende?
Porque amar não é egoísmo, amar é aceitar quando as coisas tomam outro rumo, é entender que às vezes, a gente não pode evitar, resta só aceitar e seguir caminhos distintos.
Amar não é achar que o final de um relacionamento é o fim do amor, não é acreditar que ali o amor morre e que tudo que foi vivido por vocês não valeu a pena.
Amor é acreditar que tudo que foi apreciado enquanto vocês estavam juntos valeu muito a pena, é entender que as experiências que vocês trocaram valerão pra vida toda.
Amor é perceber, até na dureza de um fim, que todo final requer um recomeço e que às vezes a gente precisa aprender a recomeçar sozinho.
Amor não é correr atrás de alguém que sempre está se distanciando de você, amor é quando a distância faz a saudade doer e os dois correm, só que um de encontro ao outro.
Amor não é ser indiferente, não é fingir que não sente, muito menos correr atrás de alguém que claramente não se importa pros seus sentimentos.
Amor é sentir lá dentro e ter necessidade de escancarar pro lado de fora, e entender que o que você sente não merece ser escanteado por ninguém.
Amor não é desejar que o outro se dane, não é torcer pra que o outro se decepcione com outra pessoa.
Amor não é negar o que foi vivido, amor é saber agradecer ao passado, pelos tropeços que você levou, pelos erros que você cometeu e pelas decepções que o outro te causou.
Amar é conseguir enxergar o quanto imaturo você foi e se esforçar pra ser melhor que antes.
Por isso amar é torcer pra que o outro alcance os seus objetivos mesmo que o outro não esteja mais ao teu lado, é desejar boa sorte e esquecer as dores do passado, é dizer pra que o outro siga em frente e jamais esquecer que você também deve seguir.
Por fim, amor não é insistir em quem não te merece. Amor é desistir de quem não vale a pena e só insistir em quem faz valer.

Bicarbonato de sódio: o pesadelo da indústria farmacêutica

bicarbonato de sódio

O bicarbonato de sódio é um produto utilizado desde a antiguidade como um aliado da saúde, da beleza e do lar. Este produto continua sendo fonte de pesquisas em muitos lugares do mundo, já que existe a crença de que suas propriedades podem ser ainda maiores do que as que já conhecemos.
Para muitas pessoas é difícil acreditar que um elemento tão comum como o bicarbonato de sódio possa ser mais benéfico do que muitos dos produtos farmacêuticos que prometem melhorar a saúde. O certo é que há evidências que demonstram que o bicarbonato de sódio pode ajudar a prevenir e combater muitas doenças, incluindo problemas de saúde crônicos como o câncer e a diabetes. De fato, alguns médicos já estão começando a utilizá-lo e a recomendá-lo com mais frequência, já que oferece muitos benefícios.
As pessoas deveriam manter sempre o bicarbonato de sódio como opção na hora de tratar muitos problemas de saúde. Este produto foi utilizado até por oncologistas, já que poderia reduzir os efeitos da quimioterapia e a radiação em órgãos tão importantes quanto o fígado e os rins.
Em muitos lugares do mundo as pessoas começaram a diluir pequenas doses de bicarbonato de sódio em água, com o fim de ter uma bebida alcalinizante para curar a acidez e outros problemas de saúde relacionados. Sabendo dos benefícios do bicarbonato de sódio, em muitas salas de emergência ele começou a ser utilizado para salvar vidas. Foi identificado que a combinação de bicarbonato com outras substâncias, como o iodo e o cloreto de magnésio, cria um remédio altamente poderoso para ser usado em diferentes tratamentos de medicina.
Um dos principais benefícios do bicarbonato de sódio é o seu poder para ajudar a alcalinizar o corpo de forma natural. Quando há problemas de falta de íons de bicarbonato, há uma queda no pH do sangue, o que se traduz em muitos problemas de saúde ocasionados pela condição ácida do corpo. O fato de que as células funcionam melhor em um ambiente ligeiramente alcalino confirma mais uma vez a eficácia do bicarbonato de sódio.
A dieta é fundamental para conservar os níveis adequados de pH no sangue. No entanto, o estilo de vida atual, a má alimentação e o aumento no consumo de alimentos pouco saudáveis, como as comidas industrializadas, criam um ambiente ácido no corpo que, posteriormente, causa diferentes doenças. Quando o pH do organismo se reduz e passa a ser ácido, há um maior risco de sofrer com doenças crônicas como o câncer, gastrite, osteoporose, diabetes e doenças do coração, entre outros.
Nesse sentido, o bicarbonato de sódio é um grande aliado da saúde, já que ajuda a transportar oxigênio mediante a dilatação dos vasos sanguíneos e a liberação de oxigênio nos tecidos celulares, ajudando a regular o pH a um nível normal ou ligeiramente alcalino. Está comprovado que o bicarbonato de sódio pode ajudar a prevenir graves problemas de saúde como a artrite, a gota, a gripe, cálculos renais ou diabetes, entre outros.
Considerando os importantes e eficazes benefícios do bicarbonato de sódio para a saúde, as pessoas podem começar a consumi-lo como um tratamento natural e seguro para fazer frente a diversas doenças. De fato, uma combinação de bicarbonato de sódio com cloreto de magnésio pode ser tomada via oral para prevenir uma grande quantidade de problemas de saúde no futuro. Ambos os ingredientes trabalham para livrar eficazmente os tecidos, células e órgãos das toxinas e ácidos que costumam se acumular nos mesmos.
O bicarbonato de sódio se transformou no pesadelo da indústria farmacêutica graças aos seus múltiplos benefícios. Trata-se de um produto econômico, seguro e eficaz que pode ser utilizado sem nenhum problema, sempre que for consumido em quantidades moderadas e precisas.
Em qualquer situação, é preciso consultar seu médico para saber se existe algum tipo de risco em consumir bicarbonato de sódio para melhorar a saúde. Até o momento, sabe-se que em algumas pessoas ele poderia ter efeitos colaterais que incluem sede, dor de cabeça, inchaço nas pernas ou fraqueza, entre outros.
Ele tambem é usado pra clarear os dentes...

26 de fevereiro de 2017

A incrível geração de mulheres que não foram feitas para casar

Nós não fomos criadas para sermos princesas. Não brincamos apenas de bonecas e não aprendemos, desde cedo, a como cuidar de uma casa. Nossas mães nunca tiveram tempo para nos ensinar a costurar: em vez disso, nos mostravam com exemplos práticos de como ser fortes, independentes e batalhadoras. Em vez de bonecas, livros. Em vez de panelinhas, cadernos. Fomos criadas para sermos mulheres fortes, para enfrentar o mundo de frente. Não somos mulheres para casar.

Não vamos viver para limpar a casa, lavar os pratos e dedicar 100% do nosso tempo para nossos filhos, porém, seremos parceiras, ótimas companhias e as melhores pessoas para dividir uma vida e uma história. Não fomos criadas para esperarmos a porta do carro ser aberta ou a cadeira ser puxada: nós aprendemos que o quer que a gente queira, somos nós as únicas que têm que fazê-lo.
Não sabemos pregar um botão de um paletó, mas sabemos indicar uma costureira incrível e barata ali na Augusta. Não sabemos fazer o melhor almoço de domingo, mas dividimos a conta de um restaurante português impecável. Não somos as melhores do mundo em limpar o apartamento, mas se você quiser conversar sobre o expressionismo abstrato, vamos fazer isso com o maior prazer do mundo enquanto indicamos um bom vinho e escolhemos uma boa diarista naquele site que descobrimos ontem.
Nós não sabemos se vamos querer ter filhos um dia, mas conseguimos amar um sobrinho ou um filho de uma amiga com todas as nossas forças. Não estamos ansiosas por um anel ou por um vestido branco, mas ficamos realmente felizes com aquele presente inesperado que foi comprado por amor e sem data comemorativa. Nossas brincadeiras favoritas na infância nunca foram casinha ou boneca, mas éramos as melhores em artes e redação. Não fomos criadas para brigar com você enquanto joga vídeo-game com os amigos, mas sim, para jogar tão bem quanto vocês todos juntos.
Mas por favor, não nos entendam mal. Não somos mulheres que não gostam do amor ou que não sabem amar, muito pelo contrário! Enxergamos o amor nas coisas mínimas. Para nós, um “se cuida” é o equivalente a um “eu te amo”, um “já comeu?” é uma prova do quanto importamos e um “estou com saudades” faz nosso coração bater mais forte.
Não somos mulheres criadas para casar, mas somos as melhores para dividir uma casa, uma bicicleta, uma mala e algumas linhas a serem escritas. Às vezes, nós queremos casar, nos vestir de branco e celebrar o amor com tanta gente querida. Mas não fomos criadas para isso, não.
Antes de casar, nosso negócio é amar.
E isso nós fazemos muito bem.

Sociedade tarja preta Por Cláudia Dornelles



Vivemos tempos onde é proibido sofrer. Entenda-se sofrer como o incômodo emocional não palpável.
Quando alguém tem câncer, por exemplo, há uma solidariedade unânime quanto ao estado de profunda tristeza e desamparo que acomete essa pessoa.
Quando alguém tem uma perna amputada há uma concretização da mutilação.
Sofrimento fisicamente exposto ainda está permitido. Digo “ainda” porque do jeito que a coisa anda, a Alice já perdeu todas as maravilhas para esse mundo em que estar diuturnamente feliz é uma obrigação torturante.
No entanto, quando você emocionalmente sofre, sabe-se-lá-porquê, e ninguém quer muito saber, a verdade é essa, esse sentimento de ausência de concretude visual do sofrimento é tudo menos legítimo.
Costuma-se dizer coisas a seu respeito que seriam construtivas se não fossem cruéis. Diz-se o quanto você é talentosa, bonita, esperta, trabalhadora, interessante, guerreira, essa palavra é slogan, inclusive. Enfim, criam-se muitas qualidades a mais das que você, com o juízo em dia, jamais poderia consentir como suas.
Falam “francamente” de você, mas, nada que lhe diga respeito na verdade.
O fato é que sofrer é incômodo não apenas pelo sofredor, geralmente que passa por uma crise existencial de múltiplas possibilidades e razões, mas, também para o espectador que o vê e percebe como alguém que sofre, supostamente sem razões.
Lidar com a dor emocional não é fácil.
Não há uma fratura exposta. Não há um remédio que cure em sete dias respeitados os ciclos das bactérias, vírus e afins.
Há uma estranha e comum sensação de inadequação onde a letra da música faz um absurdo e concreto sentido: “Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa, mas nada tanto assim”.
Assim sente aquele que está doente da patologia invisível, que é a dor emocional.
Não por acaso, cada dia mais a indústria farmacológica se debruça em descobrir medicações que abrandem esses desconfortos.
Se, por um lado, é o caminho da medicina, por comprovar que há razões químicas em alguns casos; por outro, há uma demanda enorme da sociedade em geral de não acolher, sequer aceitar, o sujeito momentaneamente deprimido.
Faça o teste. Telefone para seu trabalho e diga que está com a perna quebrada. Sem nenhuma angústia o seu chefe vai concluir com clareza que você não pode andar. Que ali há uma razão limitadora de locomoção. Simplesmente não há como, de imediato pelo menos, você se conduzir no cotidiano. A paralisia é visível, mesmo que não seja inviabilizadora. Mas, é respeitada.
Agora, faça o mesmo teste. Telefone e diga que está incapaz de se conduzir. Que suas pernas não obedecem à condução natural, que acordou sem rumo e mal pode pensar em fazer o itinerário por que, legitimamente, não sabe que caminho tomar.
Tudo será feito, na maioria dos casos, para lhe demover desse sofrimento.
Doença emocional não é respeitada porque a sociedade é tarja preta. Ela te induz ao entorpecimento.

Aceitar as pessoas como elas são não nos obriga a conviver com elas Por Prof Marcel Camargo




A tolerância é uma necessidade urgente neste mundo violento de hoje, em que uma simples discussão no trânsito pode chegar a provocar mortes. A intolerância é a mãe do preconceito, da exclusão, do racismo, de tudo, enfim, que segrega, separa e agride o que não se aceita, o que não se acha normal, o que incomoda sem nem haver razão. Sim, é preciso tolerar e aceitar as pessoas como elas são, porém, conservando-nos o direito de nos afastar cordialmente de quem não nos agrada.
Podemos entender que o outro tem a própria maneira de pensar, que sua história de vida é peculiar e suas bagagens podem ser totalmente diferentes das nossas. Podemos compreender que as verdades alheias, por mais que nos soem ilógicas e absurdas, são do outro tão somente e não necessariamente nossas. Desde que não nos firam, as escolhas do outro não nos dizem respeito. Desde que o outro esteja feliz, sem pisar ninguém, não temos como tentar intervir em estilos de vida que não são nossos.
Devemos saber discordar sem ofender, sem tentar impor o que pensamos como verdade absoluta – isso é arrogância burra. Necessitamos ouvir o que o outro tem a dizer, por mais que não enxerguemos ali razão alguma, mesmo que o que disserem ou fizerem seja exatamente o contrário de tudo o que temos como certo. Desde que não nos ofendam, nem ultrapassem os limites de nossa dignidade pessoal, os outros terão o direito de viver o que bem quiserem.
Por força maior, como o emprego ou a família, inevitavelmente estaremos sujeitos à obrigação de conviver ao lado de pessoas com quem não simpatizamos ou cujas idéias não se afinem minimamente com as nossas. No entanto, sempre poderemos escolher quem ficará ao nosso lado nos momentos mais preciosos de nossa jornada, enquanto construímos nossa história de vida, de luta e de amor.
Da mesma forma, conseguiremos nos desviar de quem nos desagrada, afastando-nos das pessoas que nada nos acrescentam, sem precisar criticá-las ou brigar com elas. Sim, podemos – e devemos – aceitar as pessoas como elas são, pois isso é o mínimo que se requer, em se tratando de sociedade, porém, não seremos obrigados a conviver além do necessário, além do suportável, além do adequado, com gente que enche a paciência e nos irrita. Isso seria masoquismo.

novas frequências

O cansaço físico que estão sentindo é devido as novas frequências eletromagnéticas inteligentes que estão chegando do Sol Central. Estas estão mexendo radicalmente em nossas estruturas físicas, emocionais e espirituais. Como se fossemos apenas um aparelho de celular ligado a uma bateria de um imenso navio. Há muita energia vindo do mundo espiritual. Sendo assim há a necessidade de estabilização. O que fazer?
Mentalmente: vibrar em alta ressonância, de preferência na mais alta energia possível, a energia da gratidão, da compaixão, da generosidade, da benevolência e do compartilhamento mútuo das ideias. Evitar julgamentos alheios, pois não sabemos realmente o que cada um veio passar nesta vida. Elevar o pensamento para coisas nobres ao invés de continuar compartilhando noticias fúteis e terríveis que teimam em multiplicar pela televisão e mídias sociais. Faça diferente, encontre coisas boas nas pessoas e nas situações, elas existem, mas estão sendo esquecidas. Pare de reclamar e comece a agradecer, a gratidão é a energia que moldará o novo mundo. Quando um pensamento ruim vier, compreenda-o e imediatamente neutralize com outro superior e positivo. Quando um problema vier a sua mente, transmute a informação, procurando imediatamente a solução para ao mesmo. Mude o foco, encontre coisas belas em você, em seu comportamento, pare de se mutilar energeticamente, todos nós temos coisas boas e virtudes.
Fisicamente: fazer exercícios calmos e concentrados, emitindo ao mesmo tempo que os faz, ondas azuis para todos os locais onde sente supostamente dor, desconforto ou fadiga muscular, transformando um simples exercício de alongamento e fortalecimento em um exercício vibracional quântico intensificado. Beber bastante água mineral, de preferência aquela que sai direto das pedras , pois traz fragmentos minerais puros do centro da montanha, rochas e cristais. Evitar alimentos industrializados e com condimentos exagerados. Coloque para dentro do seu corpo coisas bonitas, saudáveis e que possuem vida, esqueçam de uma vez por todas bolachas hidrogenadas, fast foods e comidas sem vida. Coma frutas verdes regadas com mel, legumes regados a azeite, procure comer mais legumes que saem de dentro da terra como batata, beterraba, mandioquinha, mandioca, eles trazem força física e consciência para aterramento. Trocar a farinha de trigo por outra menos prejudicial como a tapioca, a farinha da mandioca. Tomar sol e agradecer enquanto faz isso. Mergulhar na água no mar ou na água de rio corrente para entrar na frequência nova da Natureza.
Se sentir vontade de dormir mais do que o normal, durma, seu corpo precisa de estabilizar com as novas frequências, não é toa que ele está clamando por isso, não se preocupe você não está ficando velho, doente ou preguiçoso, é somente um processo de ajustamento.
Coma menos e melhor, não precisamos comer tanto quanto dizem que precisamos, o corpo físico trabalha melhor.
Se sentir vontade de ficar mais sozinho (a), fique, você não está ficando uma pessoa chata e ranzinza, é somente seu espirito pedindo para entrar em sintonia e querendo acalmar sua mente repleta de confusões.
Espiritualmente: prestar atenção na intuição, pois esta está chegando com força e é a primeira informação que chega do mundo espiritual para adentrar em sua mente. Ouvir uma música boa, aquela que faz os pelos do seu braço arrepiar, pois esta é capaz de produzir a ressonância com seu espírito. Prestar atenção nas inspirações, pois elas vêm pura e simples, caso contrário não conseguimos anotar o que é recebido ou fazer no exato momento em que ela chega, perdemos o contato e o espírito demora para trazê-la novamente. Inspiração é algo que seu próprio espírito lhe envia, não é um espírito terceiro ou um amparador, é você em manifestação futura e dimensão divina tentando conversar consigo mesmo. Relacionamentos: não precisa mais gritar com ninguém, seu coração já não suporta mais gritos e discussões, ele só quer harmonia e entendimento, a época dos sofrimentos terminaram, quem ainda continuar nesta ideia terá que vivenciar grandes provações. Se for preciso se posicionar perante o relacionamento, posicione-se e faça o que precisa ser feito.
Trabalho: seu espirito não está mais querendo fazer o que não faz sentido e não preenche o seu propósito de vida. Ele está forçando-o a entrar com força total no seu centro de sinergia, aquele que o faz sintonizar com as forças mágicas do Universo. Se não mudar ou melhorar sua relação com seu trabalho sua vida vai ficar cada vez mais vazia, mesmo que através dele receba bastante dinheiro, nada disso poderá dar um sentido real para a sua existência daqui em diante. Seu espirito só quer que as coisas se ajustem, ele luta por isso, mas você muitas vezes resiste e continua querendo controlar tudo e se manter na velha vida que não existe mais. A única saída é render-se e deixar que as novas inteligências modifiquem e direcionem a sua vida. É preciso que a redenção esteja presente, pois somente assim o Universo natural saberá que você realmente confia nele. O novo mundo que está nascendo não aceita mais o medo como condição para nossas vidas, não aceita mais a ideia da falta de suprimentos, da violência sem motivo uns contra os outros, não aceita mais a ideia da esperança como padrão de crença, mas somente a confiança, pois a palavra esperança no fundo é somente uma forma bonita de esperar por eterno amanhãs que nunca chegam. Não resista, a resistência traz cansaço físico, dor, irritação, descontentamento, falta de confiança, desarmonia, dores, doenças e tudo o que não faz mais sentido para as nossas vidas. Parece fácil falar, mas eu sei do que estou falando, pois passei por tudo isso, exatamente como vocês , e agora já estou vendo além do horizonte do campo de centeio, uma montanha cristalina que os mentores espirituais já conseguem me mostrar. A caminhada pelo campo foi longa, parecia que nunca surgiria nada pela frente, como se fosse um imenso vazio utópico que nunca terminava, mas agora a visão é nítida e só há alegria em meu coração. Estou escrevendo este artigo, pois não quero sentir isso sozinho. Todos que estão na busca encontrarão esta montanha, a montanha do novo mundo. A imagem dela é clara e surge todos os dias em meus sonhos, mas as hierarquias espirituais me dizem para não me preocupar para chegar até lá, pois no novo mundo não é um lugar, mas sim uma frequência, um estado vibracional que todos podem estar se assim desejarem. O estado da gratidão pura e silenciosa. O local onde a sintonia com seu espirito é feita e a tríade: corpo, mente e espírito se estabiliza para a projeção daquilo que vem de cima. Sintonia é o caminho, sintonia consigo mesmo entre você e seu espirito superior, essa é a verdadeira espiritualidade que os mentores desejam que alcancemos, pois estando completos e conectados, estamos em plena sintonia com o Todo e a partir daí todos os processos secundários se fazem presentes, digo por exemplo a ajuda ao próximo.
Para saber mais sobre o assunto leia o livro O Grande Pulso da Editora Madras no Brasil e A Era de Ouro da Humanidade, Editora Alfabeto no Brasil e Editora Chiado em Portugal, O Povo Azul — A Lei do Compartilhamento, todos do mesmo autor.
Texto recebido pelo escritor e mensageiro Carlos Torres.

19 de fevereiro de 2017

Crenças Limitantes


Crenças limitantes são traiçoeiras. Elas geralmente são invisíveis.
Elas estão bem na nossa cara e não as notamos. E apesar disso, determinam nossos comportamentos, nossas atitudes.
 Pense em algo que não tem muita vontade de fazer.
Se você diz ou pensa Isto: -  é muito chato de fazer; - Não gosto de fazer isto; - Isto dá muito trabalho; - Isto não tem sentido; Não é minha responsabilidade; - Estou perdendo tempo; - Só de pensar me dá preguiça; etc
Saiba que cada um desses pensamentos é uma crença limitante. Para a  maioria das pessoas, é uma surpresa saber que essas frases tão comuns sejam crenças limitantes.
Às vezes nem temos consciência desses pensamentos. No entanto, sentimos algo desagradável em nosso copo: uma moleza, preguiça, tensão nos ombros, etc Ou ficamos mal-humorados, desanimados, irritados.
O que há por trás dessas sensações e sentimentos desagradáveis?
São aquelas mesmas crenças - só que não temos consciência delas O problema com as crenças limitantes é que elas limitam nossas possibilidades. Nós agimos de acordo com essas crenças. Fazemos coisas inúteis ou que nos prejudicam. Deixamos de fazer coisas importantes - mesmo sabendo aonde tudo isso vai nos levar.
Se eu digo que aquele trabalho é chato, eu tenho as reações e comportamentos de acordo com isso. E tenho os resultados coerentes com tudo isso. Seria muito estranho se eu dissesse que o trabalho é chato, que estou perdendo tempo e ao mesmo tempo estivesse sorridente, executando o trabalho com muito prazer e satisfação. Afinal, eu tenho que manter a coerência.....
Por isso vá eliminando estas crenças limitantes. Quando vierem estes pensamentos, troque-os pelos positivos. Aí sim vai ter coerência do que você quer e com o que está recebendo.

Removendo a Negatividade


Toda resistência é vivenciada como uma negatividade. Toda negatividade é uma resistência.

A negatividade vai de uma irritação ou impaciência a uma raiva, de um humor deprimido ou um ressentimento a um desespero. O ego acredita que, através da negatividade, pode manipular a realidade e conseguir o que deseja. Acredita que, através dela, pode atrair uma circunstancia desejável ou dissolver uma indesejável.
O fato é que esta negatividade não funciona. Em vez de atrair uma situação desejável, ela a interrompe e em vez de desfazer uma situação indesejável, ela a mantém no lugar. Sua única “utilidade” é que ela fortalece o ego, e essa é a razão pela qual ele a adora.
Sempre que sentir a negatividade crescer dentro de você, causada ou não por um fator externo, um pensamento ou mesmo nada, olhe para ela como se fosse uma voz dizendo: “Atenção. Aqui e Agora. Acorde. Largue a sua mente. Esteja presente”.

Até mesmo a mais leve irritação precisa ser conhecida e observada, do contrario, haverá um aumento das reações não observadas.
Você pode descartá-la, mas verifique que não ficou nada em seu interior.
Uma alternativa para descartar uma reação negativa, é fazê-la desaparecer ao imaginar  a si mesmo se tornando transparente para a causa externa da reação.
Por exemplo, vamos dizer que você esteja em casa. De repente vindo da rua, começa a soar um alarme insistente de carro, o latido de um cachorro, o choro de uma criança. Surge uma irritação. Você pergunta – qual é o motivo desta irritação?? Nenhum até aqui.
Porque você a criou?? Você não a criou. Quem criou foi sua mente. Ela teve uma reação totalmente automática, totalmente inconsciente.

Ela criou porque sustenta a crença inconsciente de que a resistência dela, que você absorve como alguma forma de infelicidade vai dissolver a condição indesejada. Isso é uma ilusão. A resistência que ela cria nesse caso a irritação ou a raiva é muito mais desagradável do que a causa original que ela está tentando desfazer.
Sinta-se ficando transparente, sem a solidez de um corpo material. Agora, permita que o barulho, ou o que estiver causando a emoção negativa, passe através de você. Ele não está mais golpeando uma parede sólida dentro de você.

Quando alguém diz alguma coisa grosseira para ferir você. Em vez de desencadear uma reação inconsciente e uma negatividade, como uma agressão, uma defesa, ou um retraimento, você deixa isso passar através de você. Não ofereça resistência é como se não existisse mais ninguém ali para ser machucado. Isso é perdão. Nesse sentido, você se torna invulnerável.

Pode dizer a essa pessoa que o comportamento dela é inaceitável, se você escolher fazer isso. Mas essa pessoa já não tem mais o poder de controlar o seu estado interior. Você passa a estar em seu poder – e não mais em poder de alguém.
Não busque nenhum outro estado além daquele em que você está agora. Perdoe a si mesmo por não estar em Paz. No momento em que você aceitar completamente a sua intranqüilidade, ela se transformará em paz.
Quando aceitamos o que é, todo momento é o melhor. Isto é iluminação.

O Bem E O Mal Que Habita Em Nós: Uma Reflexão Para A Cura Interior



A forma mais eficaz de lutar contra aquilo que enxergamos de ruim no mundo é fazendo escolhas conscientes que promovam o bem. O bem e o mal são formas que a consciência pode escolher assumir em um determinado momento. Diferentes níveis de consciência resultam em diferentes definições de bem e de mal.
Assim, podemos interpretar que o mal depende do nível de consciência de cada pessoa. O que define quem vai agir de forma boa ou má são justamente as escolhas que esse indivíduo faz. Mas é importante saber e aceitar que, ainda que você tenha crescido sob forças externas que moldaram suas escolhas na direção do bem, o potencial para o mal também vive em você, em algum lugar.
Ainda que como uma sombra, algo que você finge que não existe, reprime ou varre para debaixo do tapete. Existem algumas condições que facilitam a liberação das energias da nossa sombra: a remoção do senso de responsabilidade, o anonimato (alô, internet!), um ambiente desumanizador, exemplos de mau comportamento dos colegas, níveis rígidos de poder, preponderância do caos e da desordem, impunidade, isolamento e a mentalidade de “nós” versus “eles”. Na presença dessas condições ou das circunstâncias adequadas (na verdade, inadequadas), a sombra de qualquer um, inclusive a nossa, se exterioriza.
O desafio para quem trilha um caminho de espiritualidade – e para qualquer pessoa – é aplicar compaixão e amor nas situações difíceis, de violência. Normalmente, elas fazem o amor se contrair, se transformando em medo e ódio. Diante do mal, nos sentimos impotentes, porque não podemos resolver esse problema em grande escala. Essa sensação de impotência gera em muitos o sentimento de que o bem não vai vencer. Mas, para lutar contra o mal, precisamos olhar para ele com interesse, e não horror.
Quando o mal começa a acontecer em massa (como temos visto em tantos conflitos no mundo), pessoas cujas escolhas costumavam em geral pender para o bem agora começam a participar dos elementos do mal. Quando a sociedade começa a acreditar que todos os problemas estão sendo causados por “eles” (versus “nós”), os “intrusos”, aí, sim, o mal começa a se propagar ainda mais depressa. Porque, mesmo  na ponta em que deveriam estar as pessoas mais “conscientes” e, portanto, mais inclinadas a tomar decisões na direção do bem, começam a se multiplicar as forças e circunstâncias que moldam as decisões que pendem para o mal.
O resultado é que nossa capacidade de escolher com mais consciência fica prejudicada. Enquanto acreditarmos nos elementos do mal, manteremos ativa a nossa participação nele. Você também está fazendo escolhas que pendem para o mal ao não se sentir responsável, ao se aproveitar do anonimato na internet, ao seguir a onda dos outros sem muita reflexão, e ao ver a situação como uma guerra de “nós” versus “eles”. Se você acredita na raiva “inofensiva” (aquele comentário odioso no Facebook, sabe?) e no julgamento dos “outros”, você está, sim, participando nos elementos do mal. E, agora que você está consciente disso, repense a sua escolha.
Texto de Paula Abreu, coach; autora do livro Escolha sua Vida (Sextante)– Publicado originalmente em Vida Simples Digital – site que recomendamos a sua visita. 

Diga Onde Dói E Direi Quais São Os Seus Problemas Pessoais Por Portal Raízes



Você sabe qual é o nome que se dá quando misturamos medicina e psicologia? Temos algo maravilhoso chamado psicossomática. Este ramo da medicina estuda a influência dos nossos medos, emoções e bloqueios emocionais sobre a saúde do nosso corpo. É provado cientificamente que nossos sentimentos e estresses emocionais resultam em doenças somáticas.
O artigo se refere as dores crônicas. As doenças malignas, congênitas e mentais, não estão entre as chamadas doenças psicossomáticas. Consideramos que esta análise só pode ser válida uma vez que a pessoa fez todos os exames clínicos e de imagens e estes não revelam quaisquer problemas tratáveis com cirurgias ou remédios. 

Portanto, o que as dores no seu corpo podem dizer sobre você?

Cabeça

Se você tem dores de cabeça constantes, elas podem ser causadas pelos seus pensamentos, reflexões e até mesmo excesso de informação. Pessoas que são mais intelectuais e racionais, muitas vezes suprimem suas emoções e têm dores de cabeça. Este problema também indica uma baixa autoestima, medo, excesso de autocrítica e alguns problemas ocultos.

Cabelo

Problemas de cabelo, como embranquecimento precoce, perda de cabelo e uma aparência sem brilho, indicam estresse, falta de perspectiva e desespero. O cabelo, especialmente o das mulheres, é um símbolo de vitalidade. Esses problemas podem surgir se uma pessoa vive em constante medo e estresse. Para superá-los, tente ser mais você, acreditar mais em si mesmo e na ajuda lá de cima. Às vezes, os problemas de cabelo são resultados de orgulho, ego enorme e rancor.

Pescoço

O pescoço é a parte que conecta a razão (cabeça) e os sentimentos (corpo). Problemas de pescoço demonstram um conflito entre estas duas partes. Metafisicamente, isso pode ser explicado como uma ponte entre materialidade e espiritualidade. Problemas de pescoço são resultados da rigidez. A pessoa tem medo de virar a cabeça para ouvir a verdade que está atrás dela. Elas ignoram a situação, ao invés de enfrentá-la. Quando você tem dor de garganta, é bom acenar ou balançar a cabeça. Isso indica que você tem dificuldades em dizer Sim” ou “Não”.

Olhos

  • Miopia — medo de lidar com o futuro e ignorância.
  • Hipermetropia — dificuldade de viver o presente. Essa pessoa pensa demais antes de tomar decisões e agir, e não consegue analisar a situação em geral.
  • Daltonismo — os olhos não conseguem distinguir as cores e veem o mundo em tons cinza. Pode indicar que uma pessoa é incapaz de ver a alegria na vida. Também é importante conhecer o significado da cor que é reprimida pela nossa consciência.
  • Glaucoma — esse problema pode significar que a pessoa está sofrendo por algo que ocorreu em seu passado — ela não consegue perdoar e aceitar eventos do seu passado.

Dentes

Pessoas indecisas, que não conseguem tomar uma decisão, podem ter dores nos dentes (Ex: acordar sentindo que passou a noite toda travando os dentes). Tudo é decidido por você, e você tem medo de analisar a situação por conta própria. Problemas para mastigar demonstram que você não consegue digerir as circunstâncias. Os dentes na mandíbula superior refletem suas habilidades de tomada de decisão e os da parte inferior estão relacionados à sua responsabilidade. O lado esquerdo está ligado às questões pessoais, e o direito com questões sociais. Há também quem diga que os problemas no lado esquerdo do corpo refletem questões relacionadas à mãe, enquanto os do lado direito refletem problemas com o pai.

Boca

Problemas na boca, como estomatite, estão associados a uma má conduta. Morder a língua é um castigo por falar demais. Morder as bochechas indica ansiedade e segredos ocultos. A boca é a parte do corpo que está associada com a aceitação de novas ideias, ou seja, qualquer problema nessa região está relacionado a problemas nesta esfera.

Lábios

Os lábios refletem a nossa sensualidade. Alguns de seus problemas internos podem estar somatizados em algumas das seguintes condições:
  • Fissuras — uma pessoa está presa no meio de sentimentos opostos.
  • Morder os lábios – autopunição por demonstrar sensualidade.
  • Herpes — a mesma questão que a de morder os lábios, mas pior.

Costas – Cervical

As costas simbolizam um pilar na vida. Problemas nas costas indicam falta de apoio moral. A pessoa acredita que ninguém a ama com sinceridade e que ela, ainda assim, sem ter o que oferece retribuído precisa ajudar e conviver com o outro por considerar que é o seu dever. Se a pessoa perde a mobilidade em um dos membros por causa das dores nas costas e – se o problema for do lado esquerdo – significa que ela não está enxergando possibilidades de demonstrar seu amor às outras pessoas – ela está sufocada . Se a imobilidade for nos membros do lado direito, essa pessoa não consegue amar e tampouco compreender o mundo tal qual ele se revela. 

Parte inferior das costas

A parte inferior das costas está relacionada conflitos e culpa. Toda a atenção é atraída para o passado. A parte inferior das costas está associada aos bens materiais, dinheiro, parceiro (a), casa, filhos, trabalho, educação e etc. A dor na lombar demonstra que a pessoa necessita possuir algo para ser mais autoconfiante, mas, por algum motivo, simplesmente não consegue confessar isto. Como resultado, ela precisa fazer tudo por conta própria, carregar tudo nas costas.

Articulações

  • Bursite indica raiva acumulada. A pessoa deseja ser perfeita em tudo e não se permite ficar com raiva, o que acaba se acumulando nas articulações.
  • Artrite reflete o pensamento de que ninguém te ama… A artrite geralmente ataca as pessoas justas e que são muito críticas sobre si mesmas.
  • LuxaçõesLuxações frequentes indicam que a pessoa permite ser manipulada pelas demais.
  • Problemas no joelho demonstram orgulhoteimosia, medo reprimido e fraqueza.

Sobrepeso

Se uma pessoa não consegue perder peso, ela precisa trabalhar seus problemas internos. O corpo muitas vezes utiliza a gordura extra para se proteger do ambiente hostil ao seu redor. A pessoa se sente indefesa diante da sociedade e da vida em geral. O peso extra também pode significar desejos reprimidos de objetivos não atingidos. Durante a infância e adolescência, as pessoas gordinhas, muitas vezes, sofrem bullying e provocações.

Canelas

Problemas nas canelas indicam conflitos interiores. Você pode ter tido seus ideais destruídos  ou talvez você queira algo que não está alinhado com os seus princípios. Dores na canela não nos permitem caminhar ou correr, assim, ela está associada com o futuro e nossa capacidade de seguir em frente.

Estômago

É comprovado clinicamente que a gastrite é frequentemente causada por estresse e emoções negativas. Problemas de estômago significam que sua vida está incerta e muitas vezes você está sobrecarregado por desespero e falta de esperança. A úlcera estomacal está ligada a sentimentos de inferioridade, medo e insegurança. Também é causada pela irritação reprimida — se essas pessoas dissessem tudo o que pensam em voz alta, elas poderiam evitar esses tipos de problemas.
Texto extraído do site Perfeito – Fonte de pesquisa buscada para confirmar as informações: Doutora Rosimeire Zago – psicóloga clínica, articulista no site Somos Todos Um – Adaptação Portal Raízes


O Despreparo Da Geração Mais Preparada – Por Eliane Brum Por Portal Raízes


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“A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por este mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de serem felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens, no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos grandiosos, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender o fato de que na vida há faltas e isso não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

Quanto Mais Você Conversar Com Sua Mãe, Mais Ela Viverá – Diz Pesquisa Por Portal Raízes

“A solidão é a ‘assassina invisível’ do idoso” que ameaça a sua saúde tanto quanto a obesidade ou o tabagismo. O alerta é dos Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que a solidão tem um papel importante no envelhecimento. Sociólogos e psicólogos examinaram mais de mil e quinhentas pessoas com idades a partir de 71 anos, descobriram que as pessoas solitárias morrem mais cedo.

Será que é possível avaliar o custo emocional da solidão como conhecido? Eu diria que não, não há como medi-lo, quantifica-lo. A solidão, este inimigo oculto de todos os dias e de todos nós, pode ser devastador para o ser humano em qualquer fase da vida, mas na velhice trabalha silenciosamente, toma proporções assustadoras e seus resultados são, muitas vezes, imprevisíveis. É aquele que trabalha na calada da noite ou num dia inteiro que se anuncia.
O problema é grave na medida que a depressão encontra neste ser fragilizado um habitat perfeito para se acomodar. Deste quadro aparentemente controlável, caminham lado a lado os problemas alimentares, o sono irregular, a falta de perspectiva, pouco ou nenhum convívio social até que o silêncio chega, permanecendo apenas aquela voz interna que não ecoa mais, não encontra palavras nem mesmo para dizer: preciso de ajuda, preciso de um sentido para a minha vida, preciso que me orçam.
Pensar que a Organização Mundial da Saúde já classifica a solidão como um fator de risco para a saúde maior que o tabagismo e tão grande quanto a obesidade nos faz refletir: o que estamos fazendo com a nossa própria vida que vai envelhecer? Sarti (2001) argumenta que estes idosos precisam “ser ouvidos. Isto implica pensar os idosos como sujeitos não apenas de direitos, mas também de desejo.”
A necessidade de comunicação com as pessoas, especialmente aquelas que nos são próximas e com os amigos que nos valorizam e que nos fazem felizes é guardada durante uma vida inteira. Muito frequentemente, as pessoas mais velhas se retiram da vida social e da vida em família e perdem vários momentos da vida de seus filhos e de seus netos. Por isto, é muito importante manter contato com eles.
Tente não apenas visitá-los com mais frequência, mas convide-os também para irem à sua casa. Além disso, é muito importante encorajar a comunicação de pessoas mais velhas com pessoas da mesma idade deles. Este é o principal aspecto de lares para idosos e de diferentes tipos de grupos de interesse para pessoas idosas. No título enfatizamos a mãe, mas, é claro, que a pesquisa se refere aos idosos de um modo geral.
Texto de Sarah Schreiber – publicado originalmente em Wolman’s Day – Tradução e adaptação de Portal Raízes com ressalvas importantes do Portal do Envelhecimento. – Referência: Redação Bonde (2011). A solidão é um “assassino oculto” do idoso –   Este artigo pode ser publicado em outros sites, citando o autor e via”Portal Raízes”.

16 de fevereiro de 2017