4 de fevereiro de 2012

Miasmas



O EQUILÍBRIO é a chave para entender os ensinamentos dos mestres, no entanto, os seres humanos acreditam que o amor que esses seres têm que emanar é similar ao de uma pessoa carinhosa, bondosa, que está disposta a carregar todos em seu colo e ainda segurar a sua mão e levá-los até o estado de ascensão. Por esse motivo as pessoas acreditam ou, querem acreditar que os mestres irão resgatá-los, levando-os até novos mundos quando ocorrer o salto quântico da Terra.
Os Mestres nos ensinam o caminho da harmonia e da plenitude, e para isso temos que derrubar os vícios e maus hábitos, e em muitos momentos eles têm que ser austeros e duros, para que consigamos libertar-nos dos nossos próprios hologramas ligados às nossas crenças e valores emocionais distorcidos.
A consciência humana é implementada de informações a cada ciclo encarnacional, o que gera a ilusão; perceba que a ilusão é relativa aos dogmas filosóficos que vivemos em cada etapa encarnacional na realidade física ou astral da Terra. Portanto, a cada encarnação novas ilusões e informações acabam sendo absorvidas, e muitas incentivam o conceito cármico, obrigando as pessoas a voltar a encarnar pelas suas próprias crenças.
O que denominamos de ego aqui é a personalidade da alma que acaba por absorver, no corpo causal, as informações de cada ciclo encarnacional. Essa absorção ocorre como caráter informativo sem a conotação de positivo ou negativo, mas apenas como informação cocriacional.
Quando iniciamos uma busca interna e começamos a silenciar a nossa mente estamos cortando a comunicação com os miasmas internos, e acabamos por buscar o caminho do equilíbrio interno, que com o tempo acaba por transformar toda a nossa vida e a nossa personalidade. A nossa mudança é interna e percebemos que o que antes era importante, perdeu essa validade, pois outros fatores são os que movimentam a nossa caminhada e as nossas necessidades.
Quando aprendemos esse novo caminho, as nossas necessidades são as do espírito, não mais da ilusão que acreditamos ou aceitamos, pois aprendemos a silenciar e sentir o que é o verdadeiro aprendizado, sem dor e sem mágoas. Aprendemos a sentir o belo em tudo e todos, a sentir a vida nos animais, plantas, rochas etc., tudo é vida, tudo é Deus em ação à nossa volta, mas é um caminho a ser percorrido individualmente. Essa é a questão de maior dificuldade para todos nós, ele não pode ser transferido de um Guru para um discípulo, cada um tem o seu caminho e as suas responsabilidades.
Quando iniciamos o silenciar interno não permitimos que os nossos próprios miasmas se manifestem, nem os nossos pensamentos que nos desviam do centro de equilíbrio.
Um obsessor que nos conhece consegue camuflar-se e enganar-nos, mas quando aprendemos a silenciar a nossa mente, ele perde o contato com a nossa parte lógica de raciocínio e se desprende e pode ser encaminhado. Como os miasmas são programações relativas aos nossos vícios e até na questão de herança genética em se tratando de memória celular dos nossos pais, temos que cortar essa comunicação para poder criar uma barreira.
Ser um Mestre significa controlar seu próprio barco, saber controlar sua direção e aproveitar os ventos para evoluir na direção que seu coração deseja, porém com determinação e austeridade, para que não nos percamos pelo meio do caminho.

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