30 de março de 2019

O EFEITO ESPELHO


O efeito espelho

A vida nos oferece meios de informação e de reflexão sobre o que se passa conosco até que todas as possibilidades se esgotem. A cada instante o nosso meio ambiente nos envia essas mensagens que nos fornecem constantemente informações corretas e profundas. Esse primeiro nível de mensagens mandadas pela vida para nos ajudar a compreender quem somos e o que temos de viver se chama "o efeito espelho".
Na verdade, a vida busca apoio em numerosos suportes, a fim de se comunicar conosco e nos guiar, e cabe somente a nós escutá-la.
Observando o que se passa ao redor de nós e o que os outros representam no nosso meio biológico, contamos com um campo inesgotável de compreensão a respeito de nós mesmos.

 É nessa compreensão da vida que se insere esse "efeito espelho", sobre o qual Carl  Jung dizia: "Percebemos nos outros as outras mil facetas de nós  mesmos."
O que é, pois, esse efeito espelho? Trata-se de um dos conceitos filosóficos mais difíceis de aceitar durante a minha busca pessoal.

Na verdade, significa que tudo aquilo que vemos nos outros é apenas um reflexo de nós mesmos. Quando algo nos agrada em alguém, geralmente se trata de uma parte de nós mesmos na qual não ousamos acreditar ou que não ousamos exprimir.

 Até então, o princípio é aceitável. Vamos mais longe. Quando não suportamos algo no outro, isso quer dizer que se trata de uma polaridade que também nos pertence, mas que não suportamos.
Recusamo-nos a vê-la, a aceitá-la, e não podemos tolerá-la no outro porque ela nos remete a nós mesmos. É isso que se torna muito mais difícil de admitir. Reflitamos, no entanto, sinceramente a esse respeito.

Qual é a única parte do nosso corpo que jamais poderemos ver com nossos próprios olhos, mesmo sendo o melhor contorcionista do mundo? Trata-se do nosso rosto!

 Ora, o que representa esse rosto, para que serve? Representa nossa identidade e, aliás, é a sua foto que está colocada nas cédulas ditas de identidade.
A única maneira que encontramos para ver o nosso rosto seria olhá-lo no espelho. Vemos, então, o nosso reflexo, a imagem que ele nos devolve.

 Na vida, o nosso espelho é o outro. O que vemos e a imagem que ele nos devolve são os reflexos fiéis de nós mesmos, do que se passa conosco.

Isso ganha ainda mais força se acrescentarmos o fato de que "escolhemos" as pessoas que encontramos. Trata-se, então, de um tapa na cara! Trata-se de um tapa quando, por exemplo, encontramos pessoas injustas com freqüência. Isso nos obriga a refletir a respeito da nossa própria injustiça em relação aos outros.

 Reflitamos sobre a nossa avidez se encontrarmos pessoas ávidas com freqüência, sobre a nossa infidelidade se formos constantemente traídos.
Naturalmente, como eu mesmo já o fiz muitas vezes, não vemos, não encontramos em nós mesmos aquilo que somos que nos desagrada ou nos incomoda no outro.
Mas se formos totalmente sinceros, se aceitarmos nos observar realmente sem fazer julgamentos, logo descobriremos em quê o outro se parece conosco e quando fomos como ele. A vida é feita de forma que só vemos, só percebemos, só somos atraídos por aquilo que nos interessa, nos diz respeito

O segundo elemento desse efeito espelho é que a nossa Consciência Holográfica, o nosso Não-Consciente, o nosso Mestre ou Guia Interior, nos levam ao encontro de pessoas que convêm. Esse princípio funciona tanto no sentido negativo como também no positivo.

Quando realmente queremos alguma coisa, é ele que faz com que encontremos, como que por acaso, as pessoas, os livros ou as emissões de radio ou de televisão que vão nos ajudar. Porém, é também o princípio que C. G. Jung chamava de fenômeno da "sincronicidade" que faz com que encontremos as pessoas que nos "desconvêm", quando temos que compreender, mudar alguma coisa quanto à nossa atitude de vida.

 Aliás, às vezes é difícil perceber ou aceitar, mas, em todo caso, a única pergunta que podemos nos fazer é: "O que é que eu tenho que compreender nesta situação?", ou mesmo: "O que é que este encontro, esta situação pode me ensinar?" Se formos sinceros, a resposta vem rapidamente. Aliás, os sacerdotes e budistas tibetanos dizem que na vida "os nossos melhores mestres (os que nos fazem agir, progredir) são os nossos piores inimigos, aqueles que nos fazem sofrer mais"...

Mas, infelizmente, muitas vezes permanecemos surdos ou equivocados no que diz respeito a essas mensagens que atentam para nos prevenir do que acontece e do que devemos trabalhar na nossa vida.
Então, somos obrigados a ir mais adiante, ao encontro dos atos falhos, dos traumatismos, ou mesmo das doenças.
Eles falam conosco, mas é preciso aprender a decodificar a sua linguagem.
 

29 de março de 2019


Você é aquilo que você pensa, intenciona, vibra e aprende.
 Você é o amigo dos seus amigos, o filho da sua mãe, o filho do seu pai, irmão dos seus irmãos, marido da sua esposa ou esposa do seu marido, companheiro do seu cão ou do seu gato.
 Você é as sensações vividas, os lugares vivenciados, as paixões sentidas e as perdas também.
Você está no seu corpo que a natureza lhe emprestou temporariamente, mas você não é nem mesmo o seu corpo, você é somente a sua consciência somada com todos os registros vividos em todas as suas existências. Os bens materiais são bons e não tem problema nenhum tê-los e comprá -los , mas com consciência sempre daqui em diante.
 Mas saiba, tudo está emprestado para você temporariamente, nada é seu realmente. Então, aproveite e divirta-se. Essa é uma das premissas para começar a viver na frequência da 5 dimensão. Solta e vai viver. 
Sabe por que? As coisas materiais não ultrapassam as barreiras da vida e da morte, mas as coisas imateriais, sim.

Aprendi A Não Bater De Frente Com Quem Só Entende O Que Lhe Convém

entende

Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal entendidos, quando o outro deturpa nossas palavras ou nossas atitudes, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos coloca como o vilão da história. A gente acaba até ficando sem saber se nós é que não soubemos nos colocar ou se o outro é que não sabe interpretar um texto.

Infelizmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez raramente compreenderá dali em diante.
Quem se faz de bobo e de vítima jamais será capaz de assumir seus erros, de se responsabilizar por seus atos, de se colocar no lugar de alguém. Tentar fazê-los enxergar além de seu umbigo é inútil.
Na verdade, teremos que sempre ser verdadeiros e claros, com todo mundo, pois, assim, quem nos conhece de fato e gosta de nós não se abalará com as maledicências que alguém tentar espalhar sobre nossa pessoa.
Temos que ter a tranquilidade de que vivemos de acordo com o que somos, sem dissimulações e meias verdades, para que a mentira alheia não nos atinja nunca, tampouco possa ser levada em conta por quem nos é importante.
Eu costumava bater de frente, quando entendiam errado o que eu dizia, quando maldiziam minhas atitudes. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. O meu tempo é por demais precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem.
Hoje, tenho a certeza de que muitas pessoas só entenderão aquilo que quiserem e da maneira que melhor lhes convier.
Não importa o que eu diga ou o que eu faça, muitas pessoas somente interpretarão minha vida de acordo com o nível de percepção delas mesmas, para que possam se justificar através dos erros que transferem ao mundo – segundo elas mesmas, elas nunca erram. Não tenho muito tempo livre, portanto, não gastarei mais energia com quem não merece. Vivamos!
Por

22 de março de 2019

21 de março de 2019

DECLARAÇÃO DE PROSPERIDADE

COMO SABER SE VOCÊ TEM BAIXA AUTOESTIMA?

QUANDO SOFRE, VOCÊ DESMONTA OU DESMANCHA?

Por Rosana Braga

Lá por 2003, 2004, eu sofri muito. Tinha rompido um relacionamento por causa de uma traição. E nem foi com uma fulana qualquer que o dito cujo me traiu. Foi com uma grande amiga. Imagine como fiquei. Só de alguém perguntar como eu estava, já começava a chorar. Era inevitável.
A boa notícia? A dor passa. A notícia melhor ainda? A gente pode aprender com ela. E aprender lições impagáveis sobre quem a gente é e que dinâmica a gente costuma instituir nas relações que vive.
Acontece que, nessa época, eu tive um início de depressão. A sensação era de que nunca mais voltaria a me sentir feliz no amor e de que aquela frustração me consumiria de tanta tristeza. E eis que, em uma sessão de terapia, minha querida terapeuta me disse:
_ Rosana, não se preocupe! Eu te conheço! Você desmonta, mas não desmancha!
Num primeiro momento, não entendi muito bem o que ela quis dizer! Qual era a diferença? E que me importava se estava desmontada ou desmanchada. Eu me sentia completamente sem rumo, sem respostas, sem entender por que aquilo tinha acontecido…
Mas, com o tempo, eu entendi. E nunca mais me esqueci. Aquela verdade se tornou uma espécie de mantra para mim, para nutrir minha autoestima. “Eu posso até desmontar, mas não desmancho”.
Sim, porque quando a gente desmonta, é como se desiludir. É bom! A gente desconstrói uma ilusão. Abre mão de uma mentira que vinha se contando. Para de se enganar só para não ter de lidar com o medo da solidão, de nunca dar certo no amor ou com as próprias dificuldades.
A gente desmonta o que não está funcionando. Vive o luto daquela perda. E depois recomeça. Mais madura. Mais alinhada com o próprio coração. Mais sintonizada com o que a gente realmente quer.
Mas algumas pessoas, diante da dor, se entregam à sensação de que nunca mais vai passar. Ficam insistindo na ideia de que não tem mais jeito, de que nunca mais vão encontrar alguém melhor ou tão bacana. Enfim, a pessoa se fecha num buraco sem se dar conta de que está caindo numa perigosa armadilha criada por sua mente ansiosa e cheia de medos.
Só que, quando uma pessoa vai desmanchando enquanto sofre, ela vai se perdendo, se fragilizando, fechando os olhos para todos os seus recursos internos, negando todas as novas portas que se abrem quando uma se fecha.
Quando você permite que a dor te desmanche, você desiste de si mesma. E isso é profundamente lamentável. Porque existem caminhos, alternativas, pessoas que podem ajudar você a se levantar e se reconstruir, recomeçar.
E, mais importante do que isso, existem técnicas e formas de transformar esse rio de lágrimas em preparação para o melhor que está por vir. Até porque, na maioria das vezes, a decepção é um convite imperdível, intransferível e fundamental para que você consiga enxergar aquilo que tanto merece viver. Ou melhor, enxergar o caminho até lá!
Por isso, se você se sente desmanchando agora, seja por qual razão for, para tudo! Comece a reconhecer suas partes desmontadas. Comece a enxergar as novas formas que você pode ganhar. E feito casa em reforma, se dê a chance de um novo designer, de uma alma lavada e um coração curado. Porque é disso que são feitos a vida e o amor: de um constante recomeçar. Mas sempre com uma nova noção de merecimento!

VOCÊ É RECALCADA?


O termo está na moda. Mas ninguém quer esse rótulo. Pessoas recalcadas são embotadas, reprimidas, fechadas em si mesmas. Sem saber como estar no mundo, sem saber como mostrar o que sentem e o que querem, perdem a chance de participar de fato da vida.

Estão aqui, mas quase como se não estivessem. Vivem desvivendo, desamando, desmerecendo, desmoronando, desligando. Veja que não se trata exatamente de não fazer, de não sentir, de não querer, de não amar ou de não viver. Trata-se de não se permitir. De não se autorizar. De não se acreditar merecedora.
E mais dolorido do que amar e não ser amada, do que tentar e não conseguir, do que arriscar e errar é viver assim, sem se deixar, sem ocupar de fato seu lugar. Bem mais triste e frustrante do que ter de lidar com enganos e bobagens, é ter de lidar com o nada, com o vazio, com a sensação profunda e real de ser uma pessoa recalcada!
Se você se sente assim, imagino o quanto o medo te paralisa. O quanto parece impossível mudar essa situação e simplesmente mergulhar de cabeça no seu direito de ser e estar!
E imagino ainda mais o quanto esses sentimentos abrem espaço para outros ainda piores. Comparação, insegurança, ansiedade, timidez e até inveja. E talvez uma sensação amarga de ser menos que os outros invada seu corpo e sua mente fazendo você parecer arrogante e prepotente.
Mas quer saber? Essa não é quem você é de verdade. Essa é você cheia de crenças limitantes, de máscaras e de vendas nos próprios olhos. Essa é você tristemente recalcada. E estou certa de que se você está assim, só está porque não sabe o que e nem como fazer para estar diferente.
Então, apenas pare de pensar lá na frente. No que vai ser. Apenas esteja aqui e agora. Neste momento. Um pequeno passo. Talvez aparentemente insignificante, mas onde você possa colocar toda a sua essência, toda a sua verdade. Simples assim!
Sem se comparar com ninguém. Reconhecendo sua singularidade. Sabendo-se tão essencial quanto qualquer outra pessoa neste mundo. Você é filha do Universo tanto quanto cada outro ser vivo. E é fundamental! E tem o seu lugar. Único, diferente, seu!
Deixe aflorar o seu propósito e a sua missão. Porque se você está aqui, nesta dimensão, é porque é exatamente aqui e agora que você é altamente necessária. Apenas seja. Apenas fique. Sorria e dê um passo adiante numa atitude repleta de amor!
Por Rosana Braga

Você é uma pessoa pró-ativa ou reativa?



Resultado de imagem para pessoa pro ativa
As pessoas reativas são aquelas que não pensam e agem de acordo com os padrões de ação e reação, causa e efeito.
Já as pessoas pró-ativas são aquelas que influenciam o meio em que vivem, asseguram a harmonia, o equilíbrio, transmitem as boas energias, contagiam tudo e todos ao seu redor com muito otimismo, alegria, luz e brilho. Elas jamais são vítimas das situações da vida, pois refletem e muito tudo que estão fazendo de bom para elas e para o próximo, fazem escolhas certas pensando realmente em mudanças significativas.
Citemos a partir de agora singelas diferenças entre uma pessoa pró-ativa e reativa para que você sintonize melhor as idéias propostas. São elas:
A pessoa pró-ativa:
  • Quando comete algum erro, normalmente ela diz: "Desculpe, enganei-me" e aceita o aprendizado.
  • Respeita as adversidades da vida e enfrenta-as com coragem, determinação e ousadia.
  • Aceita e acredita que os bons resultados, o caminho de um pleno sucesso dependem somente de si.
  • Trabalha e muito para a concretização de seus ideais e sempre administra o tempo ao seu favor.
  • Enfrenta os desafios que a vida lhe propõe sem medo de ser feliz.
  • É uma pessoa comprometida com as suas palavras e ações.
  • Ouve, absorve a informação, reflete, compreende e responde.
  • Sente-se responsável por algo mais significativo em sua existência e visa sempre à prática do bem ao seu próximo.
  • Diante de uma dificuldade, o pró-ativo diz: "Deve haver uma melhor forma de fazer tal coisa, pensemos em soluções mais viáveis".
  • O pró-ativo parte sempre das soluções.
  • Consegue visualizar o todo diante das situações da vida com muita sensibilidade, clareza e inteligência.
A pessoa reativa:
  • Quando comete um erro, normalmente ela diz: "A culpa não é minha" e responsabiliza as outras pessoas pelos atos.
  • Sente-se vítima das adversidades da vida e reclama o tempo todo.
  • Acha-se perseguida pela falta de sorte na vida, nada dá certo, é muito pessimista diante de sua existência, enfim, a vida é puro azar.
  • Está sempre muito ocupado com as suas atividades e não tem tempo para si, muito menos para o próximo.
  • Engana a si mesmo, não dando ouvidos aos desafios nem sequer os analisa e os encara.
  • Faz promessas o tempo todo e não as cumpre, utilizando-se sempre de justificativas sem sentido.
  • Não sabe esperar e expõe as suas idéias de forma descontrolada, com muita ansiedade e, por fim, acaba se perdendo pelo meio do caminho.
  • Executa o seu trabalho por obrigação e só.
  • O reativo diz diante de uma dificuldade: "Sempre fizemos assim, para que mudar agora?"
  • A pessoa reativa parte sempre dos problemas.
  • Não consegue visualizar o todo diante das situações da vida e sim analisa as partes superficialmente, levando muito em conta a própria individualidade.
Ufa! E aí, você já identificou se você é uma pessoa pró-ativa ou reativa?
Se a sua resposta foi: "sou uma pessoa pró-ativa sem medo de ser feliz". Parabéns para você e continue sempre assim, pois o Universo agradece e deseja pessoas mais sensíveis, pacientes, harmoniosas, compreensíveis e colaboradoras.
Mas se a sua resposta foi: "ainda sou uma pessoa reativa". Não fique triste, não desanime! Pare, pense, reflita, viaje em seu universo interior, mude os seus padrões de pensamento gradativamente para melhor, sinta a luz que está aí dentro de você e grite muito para expandi-la, expresse somente boas e delicadas palavras para você e ao próximo, acredite finalmente na beleza e riqueza da vida

Porque Adoecemos

Resultado de imagem para doente
A doença
é provocada por agentes físicos que alteram o funcionamento normal do corpo. Todas as vezes que a saúde for perturbada, é sinal de que existem elementos físicos interferindo nas atividades biológicas.
As causas orgânicas das enfermidades podem ser tanto os fatores externos que se alojam numa determinada parte do corpo, prejudicando-o, quanto às atividades do próprio organismo que se alteram, perturbando a ordem biológica ou, ainda, alguma lesão provocada por acidente.
Portanto, não existe um estado corporal alterado sem ter havido algum fator da
esfera física gerando tais alterações biológicas.
A ciência médica tem identificado cada vez mais os agentes desencadeadores das doenças e, com isso, combatido inúmeras enfermidades. A identificação dos males físicos tem sido um dos principais desafios da classe científica. Para conseguir combater, é preciso conhecer o tipo de distúrbio que o corpo apresenta. Somente a partir disso, é possível prescrever um tratamento que combata o mal que aflige o corpo.
O fato de a medicina ainda não ter descoberto a origem de determinada doença não significa que não haja um pro cesso orgânico causando tais alterações biológicas.
Conforme: a tecnologia se aperfeiçoa, mais ela se aproxima da cura das doenças.
A óptica metafísica aponta a condição interna da pessoa como a raiz dos males
físicos. No entanto, ela não contesta a existência de agentes orgânicos ou inorgânicos presentes num organismo doente.
Mas o fato de existir determinadas condições físicas provocando as doenças não significa necessariamente que há falhas no sistema biológico, casualidade ou, mesmo; façanhas do oportunismo de vírus ou bactérias que se alojam no organismo, mas, sim, debilidade do corpo ou incapacidade de se defender dos invasores.
Segundo a óptica metafísica, as doenças refletem algumas condições emocionais desarmônicas, que são geradas pelos conflitos interiores. A verdadeira causa das enfermidades está no interior da pessoa, em sua condição psiquemocional e, principalmente, no sentimento do doente.
Esses processos interiores enfraquecem o corpo, deixando-o vulnerável às
invasões ou mesmo às alterações nas funções biológicas, originando as doenças. O corpo somente é afetado por algum mal físico se existirem conflitos interiores provocando sentimentos perturbadores que vão interferir negativamente nas funções biológicas.
Para compreender um pouco melhor essa relação entre as doenças físicas e as causas metafísicas, vejamos alguns exemplos:
O corpo manifesta, por meio dos processos inflamatórios e infecciosos, as
turbulências energéticas geradas pela irritabilidade ou inconformismo da pessoa. Esse estado interior surge em meio aos episódios desagradáveis que interferem negativamente em casa, no trabalho ou mesmo nos relacionamentos, comprometendo a harmonia numa dessas áreas da vida. Sem ter como evitar tais episódios, resta ao indivíduo abalado pelas interferências ficar profundamente chateado e até irritado.
Esses sentimentos são nocivos ao sistema imunológico do corpo, enfraquecendo as defesas do organismo e prejudicando o combate aos invasores, que, por sua vez, se alojam nos órgãos, caracterizando as infecções.
A formação de nódulos, tumores ou cistos em determinado órgão representa as
forças energéticas que se tornam negativas por estarem acumuladas numa região do corpo. Esse emaranhado energético é provocado pelos conflitos interiores que surgem a partir da vontade de manifestar algo na vida, seguidos pela auto-sabotagem ou por crenças contrárias à expressão dos conteúdos inerentes ao ser. Desse modo, a pessoa impõe a ela mesma os bloqueios e recalques que a impedem de fluir livremente pelas diversas situações da vida, respeitando sua integridade e preservando sua originalidade.
O principal objetivo da metafísica da saúde é identificar, no extraordinário universo emocional, a condição interna que se encontra em desarmonia, onde principiam os desarranjos fisiológicos; é oferecer ao doente a consciência das condições internas causadoras dos males físicos; é convidá-lo a uma reflexão sobre si mesmo, sugerindo que ele reavalie seus sentimentos e mude algumas crenças. Desse modo ele estará promovendo as reformulações internas necessárias para resgatar definitivamente a saúde do corpo e conquistar a paz interior e a harmonia no meio exterior.
Existem algumas queixas de sintomas desagradáveis que não estão alojados no corpo em forma de doença. Nesses casos, as pessoas não estão fisicamente doentes.
Elas têm o padrão metafísico da doença, mas numa intensidade insuficiente para a somatização no corpo. Essa é uma ocasião oportuna para interferir no processo, alterando a condição emocional antes de a doença se radicar no corpo. A metafísica da saúde propõe-se a traçar um paralelo entre os órgãos do corpo e as qualidades do ser, como se os talentos da alma representassem a fonte geradora das energias necessárias para organizar os tecidos do corpo, mantendo tanto a coesão atômica quanto a preservação das atividades biológicas, garantindo a saúde.
Dessa forma, a saúde representa a boa condição da pessoa no emprego dos
conteúdos interiores no meio exterior. A vida possibilita o exercício das qualidades, que se transformam em habilidades. Ao atuar nos diversos setores da vida, como o profissional, o afetivo, etc., desenvolvem-se aptidões que facultam ao indivíduo o poder de lidar com o meio externo, aprimorando as qualidades e desenvolvendo as habilidades.
Quando as pessoas deparam com as dificuldades da vida e não conseguem
administrar as adversidades, de maneira a continuarem vertentes suas aptidões no meio externo, surgem os conflitos interiores, que se agravam ao ponto de se manifestar no corpo em forma de doença.
Os tropeços da vida representam para alguns uma espécie de ferida que corrói
interiormente, minando as qualidades. Por outro lado, há quem passa pelas mesmas dificuldades e não lesa o corpo, porque não se deixa abater pelos obstáculos do cotidiano; passa pelas tormentas existenciais sem ruminar as indignações e cultivar a revolta. Considera os tropeços como um caminho de amadurecimento e as desilusões com as pessoas queridas como um processo de reciclagem e seleção nos relacionamentos.
A metafísica da saúde não é um recurso empregado exclusivamente para os casos de doenças. Apesar de se basearem nelas para explanação da filosofia do bem viver, os estudos metafísicos objetivam principalmente a conscientização maior do indivíduo e a compreensão dos processos existenciais, evitando o auto-abandono e tantos conflitos que surgem nas pessoas ao lidar com as adversidades da vida.
A metafísica da saúde representa um excelente recurso de auto-ajuda, dando às pessoas a compreensão necessária para que elas resolvam suas próprias dificuldades, harmonizando-se interiormente. Melhora a auto-estima por meio da conscientização dos potenciais inerentes ao ser, despertando autovalorização.


Suco para Artrite

Resultado de imagem para salvia
Artrite
Aproximadamente 14% das pessoas sofrem algum tipo de artrite,
caracterizada por inflamações ou dores nas juntas dos joelhos, dedos, quadris e
ombros. Os dois tipos mais freqüentes são a osteoartrite, uma doença dolorosa na
qual a cartilagem das juntas entram em processo de desintegração, relacionada à
velhice. E a artrite reumatóide, inflamação que ataca as membranas sinuviais que
envolvem o fluido lubrificante das juntas. Causa dor intensa e perda da mobilidade.
Esta artrite é muitas vezes associada ao estresse físico ou emocional e também a
infecções bacterianas.
A prímula é bastante indicada na medicina natural (ácido gamalinolênico
— GLA). Pesquisadores observaram reduções significativas nos sintomas da artrite
com uma pomada à base de pimenta caiena, que contém capsaicina.

Suco para artrite
6 folhas de sálvia
3 ramos de alecrim
3 folhas de cavalinha
1 copo de água.
Modo de preparo: fazer o chá por infusão das ervas e adoçar a gosto.
Dose recomendada: tomar duas vezes ao dia.
Principais elementos terapêuticos
Sálvia: favorece o equilíbrio hormonal. Seus princípios ativos ajudam a
diminuir as dores reumáticas.
Alecrim: combate infecções agudas ou crônicas, que provocam
inflamações dolorosas nos músculos e articulações.
Cavalinha: favorece a consolidação dos ossos e contém sílica.

20 de março de 2019

Pais Que Não Disciplinam Os Filhos Terão Que Sustentá-Los A Vida Toda

Içami Tiba foi um médico psiquiatra, colunista, escritor de livros sobre Educação, familiar e escolar, e palestrante brasileiro. Professor em diversos cursos no Brasil e no exterior, criou a Teoria da Integração Relacional, que facilita o entendimento e a aplicação da psicologia por pais e educadores.

Em trecho do seu livro Pais e Educadores de Alta Performance, Içami Tiba fala de como pais que não impõem regras e disciplinas aos filhos, geram adultos que serão sustentados pelo resto da vida.

Içami Tiba elaborou 31 frases que todos Pais devem questionar se estão agindo de tal forma:

1. Fazer pelo filho o que ele próprio pode fazer sozinho;
2. Deixar de cobrar obrigações que ele tem de cumprir;
3. Engolir contrariedades, respostas mal-educadas, desrespeito aos outros;
4. Permitir que o filho imponha suas vontades inadequadas a todos;
5. Concordar com tudo o que o filho faz e diz só para não contrariá-lo;
6. Acreditar que “o filho não mente” ou “ele nem sabe o que faz”;
7. Permitir que o filho gaste o dinheiro do lanche em outras coisas;
8. Assumir para si as responsabilidades sobre o que o filho faz;
9. Silenciar quando percebe que o filho falsificou a assinatura dos pais;
10. Repetir muitas vezes a mesma ordem;
11. Dar tapas ou “surras pedagógicas”;
12. Ser conivente com suas delinquências;
Leia Também: Há feridas que nunca curam, apenas se esquecem de doer.
13. Aceitar notas baixas, tarefas feitas de qualquer jeito;
14. Terceirizar a educação dos filhos;
15. Ignorar o lixo que o filho jogou no chão;
16. Permitir que os filhos dentro de casa façam o que não devem fazer no ambiente social;
17. Incentivar a tirar proveitos pessoais de qualquer vantagem que tiver;
18. Justificar as falhas dos filhos como erros dos outros;
19. Tolerar mentiras, traições, pequenos furtos etc;
20. Minimizar o cumprimento de regras, ordens e combinações estabelecidas;
21. Inventar desculpas por falhas próprias;
22. Mudar as regras existentes para favorecer os filhos;
23. Permitir que experimentem drogas;
24. Fingir que não percebeu a ingratidão e o abuso que os filhos cometeram;
25. Instigar superioridade religiosa, financeira, familiar, sexual etc;
26. Dividir o mundo em pessoas espertas e burras;
27. Ser cúmplice ou conivente nas transgressões e contravenções dos filhos;
28. Colocar o filho acima de tudo e de todos;
29. Ajudar o filho a “colar” nas provas;
30. Fazer a lição de casa do filho;
31. Ameaçar ou agredir professores ou pais dos amigos do filho por erros que são dele.
Quer conhecer mais sobre o Dr Içami Tiba, entre em sua pagina oficial

Aprendi A Não Bater De Frente Com Quem Só Entende O Que Lhe Convém

entende
Uma das coisas mais desagradáveis que ocorrem é sermos mal entendidos, quando o outro deturpa nossas palavras ou nossas atitudes, descontextualizando-as e utilizando-as em proveito próprio, enquanto nos coloca como o vilão da história. A gente acaba até ficando sem saber se nós é que não soubemos nos colocar ou se o outro é que não sabe interpretar um texto.

Infelizmente, quanto mais tentarmos provar o nosso ponto de vista, quanto mais nos explicarmos, pior ficaremos, porque quem não entende da primeira vez raramente compreenderá dali em diante.
Quem se faz de bobo e de vítima jamais será capaz de assumir seus erros, de se responsabilizar por seus atos, de se colocar no lugar de alguém. Tentar fazê-los enxergar além de seu umbigo é inútil.
Na verdade, teremos que sempre ser verdadeiros e claros, com todo mundo, pois, assim, quem nos conhece de fato e gosta de nós não se abalará com as maledicências que alguém tentar espalhar sobre nossa pessoa.
Temos que ter a tranquilidade de que vivemos de acordo com o que somos, sem dissimulações e meias verdades, para que a mentira alheia não nos atinja nunca, tampouco possa ser levada em conta por quem nos é importante.
Eu costumava bater de frente, quando entendiam errado o que eu dizia, quando maldiziam minhas atitudes. Hoje, não perco mais tempo tentando provar nada a ninguém, de jeito nenhum. O meu tempo é por demais precioso e resolvi aproveitá-lo fazendo o que eu gosto, junto com quem me faz bem.
Hoje, tenho a certeza de que muitas pessoas só entenderão aquilo que quiserem e da maneira que melhor lhes convier.
Não importa o que eu diga ou o que eu faça, muitas pessoas somente interpretarão minha vida de acordo com o nível de percepção delas mesmas, para que possam se justificar através dos erros que transferem ao mundo – segundo elas mesmas, elas nunca erram. Não tenho muito tempo livre, portanto, não gastarei mais energia com quem não merece. Vivamos!
Por

É URGENTE A Necessidade Da SAÚDE MENTAL Ser Tratada Como PRIORIDADE Desde A Infância


De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso significa que a saúde mental não está entre as prioridades dos governos. Uma pessoa sem qualidade na saúde mental deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada. Já passou da hora de compreendermos que a nossa saúde mental deve ser tratada como prioridade desde a infância.

A sociedade, bem como as famílias, não são preparadas e amparadas para acolher o portador de sofrimento psíquico. Isto faz com que exista uma lacuna entre o cuidado que se tem e o cuidado que se almeja ter em saúde mental. Entretanto, muitos são os esforços de profissionais da saúde na busca por atenção à saúde mental que acabe com os estigmas de exclusão e o preconceito, arraigados à cultura psicossocial que prevalecem até os dias de hoje. Uma vez que a literatura atual sobre o tema coloca a família tanto como a grande causadora do adoecimento psíquico quanto como potente meio de cuidado e melhora. Entretanto o maior problema está neste sistema que, em detrimento de políticas públicas que possam garantir saúde pública física e mental de qualidade, somente fomenta a concentração de riquezas à uma pequena parcela da população. 
“A falta de investimento em saúde mental como uma questão de urgência terá custos de saúde, sociais e econômicos em uma escala que raramente vimos antes. Um compromisso de alto nível em saúde mental é necessário, não apenas no setor da saúde pública, mas também no âmbito da educação, trabalho, bem-estar social e departamentos judiciais. Sabemos o que funciona. Agora é a hora de agir”, disse Shekhar Saxena, diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS.
Atualmente, mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo – estima-se que no Brasil, são 11 milhões, 6% da população foram diagnosticados com depressão. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por ano, em decorrência da doença.
De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas. No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio, com o agravo do congelamento dos gastos com saúde e do aumento populacional. 
Envenenamento, enforcamento e armas de fogo estão entre os métodos mais comuns de suicídio global. Evidências da Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Estados Unidos e vários países europeus revela que limitar o acesso a estes meios podem ajudar a evitar o suicídio. Outra chave para a redução de mortes por suicídio é um compromisso dos governos nacionais para a criação e implementação de um plano de ação coordenado. Atualmente, apenas 28 países são conhecidos por ter estratégias nacionais de prevenção do suicídio.

Saúde Mental como prioridade desde a infância

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o suicídio é a segunda causa de mortes entre jovens entre 15 e 29 e já é considerado uma epidemia. Entre os anos de 2003 e 2013, o país registrou aumento de 10% nos casos de suicídio entre crianças de 9 e 12 anos. Ao longo das décadas de 1980 até 2018, o acumulado é ainda mais expressivo, chegando a 62,5% de suicídios. As meninas são as que mais tentam. Os meninos são os que mais conseguem. Por isso o índice de suicídio é maior entre os homens.
Psiquiatra da infância e da adolescência e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Estelita estuda a interface entre o suicídio e outros fenômenos violentos – desde famílias que vivem em comunidades urbanas tomadas por tiroteios e vivem o estresse diário dos confrontos até jovens indígenas que se sentem rejeitados tanto por suas tribos como por grupos brancos.
O bullying no ambiente escolar é citado por ele como um dos principais elementos associados ao suicídio. “Pessoas que seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente, a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em sofrimento psíquico”, afirma Estelita, professor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
“Temos de alertar também para a transformação do modelo tradicional de família e para o fato de que a escola nem sempre consegue incluir esse jovem. É o que faz com que mais de 50% dos adolescentes trans tentam o suicídio”.
Criador do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz destaca que o suicídio também cresce no conjunto da população brasileira. A taxa aumentou 60% desde 1980. O Brasil registrou 11.433 mortes por suicídio em 2017 – em média, um caso a cada 46 minutos. Nos últimos 5 anos, 48.204 pessoas tentaram suicídio, segundo registros de entradas em hospitais, mas isto é um ‘subdiagnóstico’, estima-se que esse número é muito maior. Dados oferecidos pela diretora da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho. Em números absolutos, porém, o Brasil de dimensões continentais ganha visibilidade nos relatórios: é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2014. (Fonte – BBC). 
No Brasil, cerca de 11 milhões de pessoas foram diagnósticas com depressão, quase 6% da população. É o número 1 com maior prevalência da doença na América Latina, o 2 nas Américas, ficando atrás apenas dos estados unidos. A saúde mental precisa urgentemente ser reconhecida como umas das prioridades nas políticas públicas. Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio está caindo em consequência um amplo programa de tratamento de depressão. Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate. A indiferença, a omissão, o silêncio, não podem ser nossas respostas. Fazer nada é a pior decisão que podemos tomar sobre qualquer assunto.
A saúde mental é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde (OMS). O programa visa ajudar os países a aumentar os serviços prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias, por meio de cuidados providos por profissionais de saúde que não são especialistas em saúde mental. A iniciativa defende que, com cuidados adequados, assistência psicossocial e medicação, dezenas de milhões de pessoas com transtornos mentais, incluindo depressão, poderiam começar a levar uma vida normal – mesmo quando os recursos são escassos. Pesquisas recentre mostram que países que priorizam a saúde mental têm diminuído significativamente os índices de depressão e suicídio.
Ainda sobre este assunto:

A Vida Não É Mais A Mesma Depois Da Morte Dos Nossos Pais

É a lei da vida que os filhos sobrevivem aos pais. No entanto, não sendo naturais podemos aceitar a morte de nossos pais tão facilmente. Enquanto tivermos um vínculo familiar significativo, enriquecedor e caloroso, qualquer ausência, qualquer separação é uma fonte de sofrimento que ninguém nos ensinou a enfrentar ou a administrar.

A morte de uma mãe, de um pai é um vazio que nunca iremos curar. No entanto, aprenderemos a viver com essa ferida, com aquele buraco no coração que aliviaremos com boas lembranças, fotografias ou aquele legado que guardaremos para sempre em nossos corações.
Convidamos você a refletir sobre isso e aumentar a conscientização sobre algumas estratégias para enfrentar esses momentos de crise tão difícil.

A morte dos nossos pais, um momento para o qual ninguém está preparado

A dor pela morte de nossos pais será de acordo com a união que tivemos com eles. Também não importa se a nossa já era uma vida independente, onde já tínhamos nossa própria família. O legado emocional e experiencial construído com um ente querido não compreende tempo ou distâncias ou anos.
Em nosso interior, ainda somos aquela pessoa que precisa de conselhos, que aprecia um abraço paternal, um olhar confiante de nossa mãe nos oferecendo o incentivo que só ela poderia nos dar.
Somos seres sociais e afetivos, e a união que estabelecemos com nossos pais é tão íntima que, quando a perda acontece, muitas dimensões dentro de nós são fragmentadas.
Por este motivo, propomos levar em conta esses aspectos.

Cada pessoa viverá o luto de uma maneira

O luto é o processo pessoal pelo qual passamos a aceitar a perda do amado. As fases devem ser as seguintes:
  • A negação
  • A raiva
  • A negociação
  • A expressão da dor emocional
  • A aceitação
Embora estes sejam os estágios mais comuns, devemos entender que cada pessoa irá enfrentá-lo de uma maneira.
Com isto queremos dizer que não devemos ficar ofendidos se um irmão ou outro membro da família parecer não ser afetado, ou reagir de uma maneira muito exagerada. A dor é canalizada de maneiras muito diferentes e nem todos são igualmente hábeis em administrá-la.
Trata-se apenas de encontrar o seu próprio “canal”, o que mais te alivia. Converse com as pessoas mais próximas, fique na solidão, observe as fotografias e chore o quanto precisar.
O sofrimento dia a dia será menor e, embora você não acredite, você será capaz de avançar novamente.

Uma perda sem um adeus, como lidar com isso?

A morte dos nossos pais pode ser devido a muitas razões. Uma doença longa, um acidente, um ataque cardíaco inesperado…
O que geralmente dói quando perder um ente querido é não ser capaz de dizer adeus.
Às vezes, muitas pessoas perdem um ente querido depois de uma discussão, depois de um mal-entendido ou uma palavra imprecisa. Isso marca um sofrimento muito difícil de assumir.
Nós não podemos voltar no tempo para consertá-lo. No entanto, é necessário concentrar nossos pensamentos e emoções no seguinte: um pai ou uma mãe sabe muito bem o quanto uma criança os ama. Não há ressentimentos.
Não importa as divergências ocasionais. O vínculo é tão forte, nobre e sincero que devemos ser capazes de dar um adeus tranquilo e seguro, porque eles sempre estarão conosco, sabendo o quanto os amamos.

A necessidade de sorrir novamente para honrar a memória dos nossos pais

A perda de nossos pais nunca é superada, porque é a ferida de nossas raízes. No entanto, aprenderemos a viver sem eles e nos permitiremos ser felizes novamente, desde que levemos esses aspectos em consideração:
  • Nossos pais nunca desejariam que vivêssemos dominados pela tristeza. Pode parecer difícil, mas é necessário que sorrimos de novo para eles e que nossa felicidade hoje seja uma maneira de honrar a memória deles.
  • Não hesite em encher sua mente com fatos positivos de ontem, de momentos enriquecedores que lhe oferecem força e encorajamento.
  • Os grandes momentos que você veio compartilhar com seu pai ou sua mãe são dons emocionais que, por sua vez, você deve transmitir a seus filhos. Eles são um legado de amor e carinho que nos faz crescer como pessoas. Além disso, nos une a uma origem que não devemos perder.
Todos, em algum momento, devemos enfrentar um adeus pelo qual não estamos preparados. No entanto, o amor de hoje será a força do amanhã. Aprenda a viver o presente, a desfrutar seus entes queridos com plenitude e sinceridade.