A primeira classificação oficial da Síndrome do Pânico ocorreu em 1980 e foi publicada pela
Associação Americana de Psiquiatria. O distúrbio vem se tornando uma doença cada vez mais
conhecida e estudada, sendo que faz parte dos transtornos de ansiedade juntamente com as
fobias.
O indivíduo que sofre com a síndrome começa a reagir no momento da crise como se estivesse acontecendo algo muito ruim com ele ou com alguém que ama. Os sintomas no físico são incontroláveis, porém os exames tradicionais da medicina não diagnosticam absolutamente nada. Nas pessoas com crise de pânico instala-se o que chamamos de medo do medo, isto é, medo de que a crise retorne e com ela, seus sintomas. O medo é um produto da imaginação exagerada, o qual fecha os corações, entorpece os sentidos e cria fantasmas na mente. Geralmente pessoas extremamente produtivas costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastante exigentes consigo mesmas, não convivem bem com os erros e frustrações, têm tendência a se preocupar excessivamente com os problemas, criam uma autoimagem negativa, são perfeccionistas e têm uma necessidade de estar no controle de tudo.
O organismo e a mente ficam esgotados por causa do stress e são perseguidos pelas cobranças internas, ficando assim muito amedrontadas, dando apenas um jeito de ir levando as coisas, frias e mortas como se estivessem paralisadas numa camisa de força. São os distúrbios emocionais sacrificando o corpo físico. Normalmente os relatos mostram que durante uma crise a pessoa fica pálida, sente fraqueza nas pernas, sudorese excessiva, falta de ar com dores no peito, tremores, náuseas, tonturas, e até mesmo uma palpitação no coração, o que leva a pessoa a achar que vai morrer.
A partir dessas crises começam as limitações da vida cotidiana: a pessoa começa a evitar lugares com muita gente como supermercados, shoppings, algumas não conseguem mais ficar sozinhas, ou não conseguem mais entrar num elevador, criam medo de dirigir e passam a não mais sair de casa, o que gera uma fobia denominada “Agorafobia”. Essas pessoas precisam sempre de alguém lhes fazendo companhia e, assim, não conseguem mais ter uma vida normal. Qualquer estímulo interno como uma dor, um barulho, um cheiro, uma tontura, pode remeter à situação das crises anteriores e desencadear uma nova situação de pânico. A vida começa a ficar limitada e a síndrome vai comprometendo sua vida pessoal e profissional. Precisamos observar também o que chamamos de stress pós-traumático: após um assalto, sequestro ou acidente, a pessoa tem a forte sensação de que vai reviver a situação a qualquer momento, e sofre com tudo que lembra o ocorrido, gerando medos imaginários.
Na Síndrome do Pânico o perigo vem de dentro e vai paralisando a vida da pessoa, é como se a mente só se lembrasse dos acontecimentos ruins, conseguindo estabelecer vínculos com outras pessoas apenas por meio do que há de mais negativo. Essa síndrome está sendo associada aos quadros de alta ansiedade e também à depressão. Na ansiedade a pessoa começa a gerar muita energia na mente, pensamentos imagéticos (que não existem) e assim geram uma agitação interna. Esses pensamentos podem levar a mente ao passado, com frases como “quando eu morava naquela casa eu era mais feliz”, “se eu tivesse feito aquele curso hoje estaria melhor”, “naquele tempo tudo era melhor”... A ansiedade também pode ser antecipatória (quando tentamos controlar o que ainda vai acontecer): “e se a gasolina acabar”, “e se eu for mandado embora do emprego”, “e se eu não pagar minhas contas”. Todos esses pensamentos estão consumindo uma energia absurda e, com isso, gerando inseguranças, cobranças emocionais interiores, preocupação, nervosismo, baixa estima, e os medos, os quais se transformam rapidamente em pânico se não forem elaborados.
O importante é começar uma percepção dessas emoções: os sintomas do pânico são intoleráveis enquanto não compreendidos. É importante trabalhar a conscientização acerca de como são as suas reações, do funcionamento das crises e de como se procede a entrada dos pensamentos catastróficos na mente, permitindo a criação de uma atitude construtiva, buscando a superação do medo. O primeiro passo é mostrar como a própria pessoa pode influenciar seus estados internos. Fazer um diálogo interior em vários momentos do dia para observar os pensamentos, e quantas vezes esses aparecem na mente. O diálogo entre razão e emoção, isso é a inteligência emocional.
O segundo passo é começar a validar ou invalidar os próprios pensamentos, estabelecendo alguns limites. E num terceiro momento deve-se observar se as reações estão proporcionais ao fato ocorrido, ou se estamos exagerando, criando verdadeiros dramalhões mexicanos. É necessário integrar o corpo com as sensações e sentimentos que podem estar sendo gatilhos para disparar a crise e assim superar estados internos de desamparo e medo. Precisamos também investigar o histórico desse indivíduo, que pode ter assimilado um medo muito forte na infância, ou conviveu com pessoas medrosas e isso permanece na estrutura inconsciente. É comum pessoas com pânico terem tido influência de alguém na infância que ao invés de as acalmarem, acolherem, na verdade a deixavam mais assustada a cada pequeno incidente como uma doença, um machucado, uma dificuldade.
Esses medos inconscientes estão ligados ao sistema nervoso autônomo, ou seja, às reações que não controlamos. O funcionamento químico do cérebro é totalmente influenciado pelo que pensamos e sentimos. Uma noite mal dormida, excesso de bebida, fumo, alimentação inadequada podem impedir a fabricação de serotonina (que é o neurotransmissor que dá sensação de bem estar e saciedade) e desencadear o pânico. O coração vai se alterar, é comum a sensação de que a morte está muito próxima, sente-se falta de ar, confusão mental - parece que se está vivendo outra realidade. Na verdade o que acontece é que internamente faltou oxigênio, faltou glicose, os neurônios não foram suficientemente reabastecidos naquela região dos circuitos neurais. Outro fator a ser observado também são as nossas carências de vitaminas e minerais. A vitamina C, por exemplo, é importantíssima para o cérebro, pois faz parte da formação dos neurotransmissores.
Dessa forma, a ausência dessa vitamina pode provocar ansiedade e depressão. Ainda, quando as células nervosas do cérebro passam a trabalhar demais em função do medo, as mitocôndrias acompanham o ritmo e começam a consumir mais Cálcio, Potássio e Magnésio, que são minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Também se deve prestar atenção no mineral Cromo, que tem muita importância no metabolismo da glicose. Antigamente, quando se falava em glicose só lembrávamos do diabético, mas hoje sabemos que a glicose é o principal alimento do cérebro. Portanto, se o metabolismo da glicose não for muito bem feito no cérebro, pode vir a haver problemas de ansiedade, depressão e outros distúrbios. No mais, temos ainda o mineral Lítio, que é um regularizador do humor, bastante utilizado no tratamento da depressão e dos pensamentos obsessivos. Todos os que estão passando por distúrbios de comportamento devem experimentar uma forma mais natural e eficiente de recuperar a saúde mental. O tratamento deve promover uma integração entre corpo, mente e bioenergia, levando a um autoconhecimento, decodificando o inconsciente com forma de buscar soluções e superar o medo. A mente pode ser programada, a inteligência é um processo a ser desenvolvido, fazer uma visualização positiva vai auxiliar a desenvolver a estrutura psíquica do cérebro. Trabalhar com imagens negativas é uma forma de magia mental negativa, e a pessoa sempre vai ser a maior afetada. Podemos fazer uma mudança do estado interior e transformar uma agitação mental num estado de calma. Normalmente as pessoas que sofrem com a síndrome do pânico são pessoas extremamente sensíveis e que precisam desenvolver essa sensibilidade. Isso pode ser feito através de visualizações, meditações, estímulo da intuição, a qual não é um elemento místico, mas sim uma captação da realidade, desenvolver a percepção dos ciclos em que estamos com baixa de energia, ou quando estamos com nossa vitalidade maximizada. É preciso restabelecer o equilíbrio energético de todo o organismo. O bem estar está também nas ideias e ações, e não só no corpo.
É preciso estar com a mente aberta, viver a vida no presente, com plena confiança, sem nunca duvidar que o melhor possa acontecer conosco e com aqueles que amamos. Sentir a vida, respirar, relaxar, ter prazer com aquilo que faz, realizar caminhadas na natureza para buscar a integração com a sua essência: procure cultivar esses bons hábitos. Estamos em equilíbrio quando sabemos que as adversidades fazem parte da vida, e assim não nos iludimos tanto. Sabemos que as coisas boas e más fazem parte da vida, então vamos buscar significados em tudo e buscar uma maneira sábia de fazer uma transformação interna.
Adriana Splendore
O indivíduo que sofre com a síndrome começa a reagir no momento da crise como se estivesse acontecendo algo muito ruim com ele ou com alguém que ama. Os sintomas no físico são incontroláveis, porém os exames tradicionais da medicina não diagnosticam absolutamente nada. Nas pessoas com crise de pânico instala-se o que chamamos de medo do medo, isto é, medo de que a crise retorne e com ela, seus sintomas. O medo é um produto da imaginação exagerada, o qual fecha os corações, entorpece os sentidos e cria fantasmas na mente. Geralmente pessoas extremamente produtivas costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastante exigentes consigo mesmas, não convivem bem com os erros e frustrações, têm tendência a se preocupar excessivamente com os problemas, criam uma autoimagem negativa, são perfeccionistas e têm uma necessidade de estar no controle de tudo.
O organismo e a mente ficam esgotados por causa do stress e são perseguidos pelas cobranças internas, ficando assim muito amedrontadas, dando apenas um jeito de ir levando as coisas, frias e mortas como se estivessem paralisadas numa camisa de força. São os distúrbios emocionais sacrificando o corpo físico. Normalmente os relatos mostram que durante uma crise a pessoa fica pálida, sente fraqueza nas pernas, sudorese excessiva, falta de ar com dores no peito, tremores, náuseas, tonturas, e até mesmo uma palpitação no coração, o que leva a pessoa a achar que vai morrer.
A partir dessas crises começam as limitações da vida cotidiana: a pessoa começa a evitar lugares com muita gente como supermercados, shoppings, algumas não conseguem mais ficar sozinhas, ou não conseguem mais entrar num elevador, criam medo de dirigir e passam a não mais sair de casa, o que gera uma fobia denominada “Agorafobia”. Essas pessoas precisam sempre de alguém lhes fazendo companhia e, assim, não conseguem mais ter uma vida normal. Qualquer estímulo interno como uma dor, um barulho, um cheiro, uma tontura, pode remeter à situação das crises anteriores e desencadear uma nova situação de pânico. A vida começa a ficar limitada e a síndrome vai comprometendo sua vida pessoal e profissional. Precisamos observar também o que chamamos de stress pós-traumático: após um assalto, sequestro ou acidente, a pessoa tem a forte sensação de que vai reviver a situação a qualquer momento, e sofre com tudo que lembra o ocorrido, gerando medos imaginários.
Na Síndrome do Pânico o perigo vem de dentro e vai paralisando a vida da pessoa, é como se a mente só se lembrasse dos acontecimentos ruins, conseguindo estabelecer vínculos com outras pessoas apenas por meio do que há de mais negativo. Essa síndrome está sendo associada aos quadros de alta ansiedade e também à depressão. Na ansiedade a pessoa começa a gerar muita energia na mente, pensamentos imagéticos (que não existem) e assim geram uma agitação interna. Esses pensamentos podem levar a mente ao passado, com frases como “quando eu morava naquela casa eu era mais feliz”, “se eu tivesse feito aquele curso hoje estaria melhor”, “naquele tempo tudo era melhor”... A ansiedade também pode ser antecipatória (quando tentamos controlar o que ainda vai acontecer): “e se a gasolina acabar”, “e se eu for mandado embora do emprego”, “e se eu não pagar minhas contas”. Todos esses pensamentos estão consumindo uma energia absurda e, com isso, gerando inseguranças, cobranças emocionais interiores, preocupação, nervosismo, baixa estima, e os medos, os quais se transformam rapidamente em pânico se não forem elaborados.
O importante é começar uma percepção dessas emoções: os sintomas do pânico são intoleráveis enquanto não compreendidos. É importante trabalhar a conscientização acerca de como são as suas reações, do funcionamento das crises e de como se procede a entrada dos pensamentos catastróficos na mente, permitindo a criação de uma atitude construtiva, buscando a superação do medo. O primeiro passo é mostrar como a própria pessoa pode influenciar seus estados internos. Fazer um diálogo interior em vários momentos do dia para observar os pensamentos, e quantas vezes esses aparecem na mente. O diálogo entre razão e emoção, isso é a inteligência emocional.
O segundo passo é começar a validar ou invalidar os próprios pensamentos, estabelecendo alguns limites. E num terceiro momento deve-se observar se as reações estão proporcionais ao fato ocorrido, ou se estamos exagerando, criando verdadeiros dramalhões mexicanos. É necessário integrar o corpo com as sensações e sentimentos que podem estar sendo gatilhos para disparar a crise e assim superar estados internos de desamparo e medo. Precisamos também investigar o histórico desse indivíduo, que pode ter assimilado um medo muito forte na infância, ou conviveu com pessoas medrosas e isso permanece na estrutura inconsciente. É comum pessoas com pânico terem tido influência de alguém na infância que ao invés de as acalmarem, acolherem, na verdade a deixavam mais assustada a cada pequeno incidente como uma doença, um machucado, uma dificuldade.
Esses medos inconscientes estão ligados ao sistema nervoso autônomo, ou seja, às reações que não controlamos. O funcionamento químico do cérebro é totalmente influenciado pelo que pensamos e sentimos. Uma noite mal dormida, excesso de bebida, fumo, alimentação inadequada podem impedir a fabricação de serotonina (que é o neurotransmissor que dá sensação de bem estar e saciedade) e desencadear o pânico. O coração vai se alterar, é comum a sensação de que a morte está muito próxima, sente-se falta de ar, confusão mental - parece que se está vivendo outra realidade. Na verdade o que acontece é que internamente faltou oxigênio, faltou glicose, os neurônios não foram suficientemente reabastecidos naquela região dos circuitos neurais. Outro fator a ser observado também são as nossas carências de vitaminas e minerais. A vitamina C, por exemplo, é importantíssima para o cérebro, pois faz parte da formação dos neurotransmissores.
Dessa forma, a ausência dessa vitamina pode provocar ansiedade e depressão. Ainda, quando as células nervosas do cérebro passam a trabalhar demais em função do medo, as mitocôndrias acompanham o ritmo e começam a consumir mais Cálcio, Potássio e Magnésio, que são minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Também se deve prestar atenção no mineral Cromo, que tem muita importância no metabolismo da glicose. Antigamente, quando se falava em glicose só lembrávamos do diabético, mas hoje sabemos que a glicose é o principal alimento do cérebro. Portanto, se o metabolismo da glicose não for muito bem feito no cérebro, pode vir a haver problemas de ansiedade, depressão e outros distúrbios. No mais, temos ainda o mineral Lítio, que é um regularizador do humor, bastante utilizado no tratamento da depressão e dos pensamentos obsessivos. Todos os que estão passando por distúrbios de comportamento devem experimentar uma forma mais natural e eficiente de recuperar a saúde mental. O tratamento deve promover uma integração entre corpo, mente e bioenergia, levando a um autoconhecimento, decodificando o inconsciente com forma de buscar soluções e superar o medo. A mente pode ser programada, a inteligência é um processo a ser desenvolvido, fazer uma visualização positiva vai auxiliar a desenvolver a estrutura psíquica do cérebro. Trabalhar com imagens negativas é uma forma de magia mental negativa, e a pessoa sempre vai ser a maior afetada. Podemos fazer uma mudança do estado interior e transformar uma agitação mental num estado de calma. Normalmente as pessoas que sofrem com a síndrome do pânico são pessoas extremamente sensíveis e que precisam desenvolver essa sensibilidade. Isso pode ser feito através de visualizações, meditações, estímulo da intuição, a qual não é um elemento místico, mas sim uma captação da realidade, desenvolver a percepção dos ciclos em que estamos com baixa de energia, ou quando estamos com nossa vitalidade maximizada. É preciso restabelecer o equilíbrio energético de todo o organismo. O bem estar está também nas ideias e ações, e não só no corpo.
É preciso estar com a mente aberta, viver a vida no presente, com plena confiança, sem nunca duvidar que o melhor possa acontecer conosco e com aqueles que amamos. Sentir a vida, respirar, relaxar, ter prazer com aquilo que faz, realizar caminhadas na natureza para buscar a integração com a sua essência: procure cultivar esses bons hábitos. Estamos em equilíbrio quando sabemos que as adversidades fazem parte da vida, e assim não nos iludimos tanto. Sabemos que as coisas boas e más fazem parte da vida, então vamos buscar significados em tudo e buscar uma maneira sábia de fazer uma transformação interna.
Adriana Splendore
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