Para que servem as palavras?
Uma de tantas as respostas, é que elas servem para estabelecer a comunicação entre pessoas. Portanto, quanto mais clara for à forma do falar, melhor será seu o resultado. A palavra comunicação é a ação que tem como objetivo tornar comum uma idéia ou mensagem.
Para a Programação Neurolinguística (PNL), considerada a ciência da excelência, as palavras são como programas que rodam na mente e geram resultados. O cérebro é o hardware e as palavras são os softwares
Quando as palavras comunicam a intenção, a magia acontece. É maravilhoso ver, ouvir e sentir esta mágica em contextos profissionais, familiares, amorosos ou sociais. Por outro lado, o uso inadequado das palavras enfraquece, distorce ou até mesmo destrói esta arte. Quantas vezes você já viu ou ouviu alguém dizer:
— Na verdade, o que eu queria dizer era… Você não entendeu o que eu disse…
Muitas vezes, o conflito já se instalou e é tarde demais para manter a harmonia do objetivo original.
A responsabilidade da comunicação é de quem comunica. O como falar é o que faz a diferença para tornar a comunicação conflitante ou eficaz.
Compartilho aqui sugestões no uso de duas palavras muito comuns: “Gostaria” e “Não”, elas podem mudar o rumo de muitas histórias.
Por exemplo, a palavra “gostaria”, pressupõe um impedimento. Imagina alguém dizendo a seguinte frase: — Eu gostaria de lhe agradecer por ler este texto. Instantaneamente surge um diálogo interno: — Então, agradeça. Ou perguntas internas como: — O que te impede de agradecer? — Quando Vai agradecer? Experimente, então, imaginar o som da frase: — Agradeço a sua atenção em ler este texto.
A experiência interna é diferente, pois acontece o processamento neurológico do agradecimento e a mensagem torna-se mais eficaz.
Vejamos alguns exemplos com a palavra “Não”: Não pense em um elefante rosa de bolinhas lilases. Pronto! É suficiente para imaginar o elefante rosa e de bolinhas lilases. Isso acontece porque o “Não” funciona como um comando hipnótico que direciona o cérebro a pensar justamente naquilo que está sendo negado. É como se fosse uma programação para o que vem depois do não, ou um processamento adicional para buscar o sim.
Muitas pessoas estão acostumadas a dizer o que não querem e isso pode limitar o alcance de seus objetivos. Uma forma interessante para gerar foco e ações é se perguntar: quando digo “não” para isso, quero dizer “sim” para quê? Por exemplo:
— Não se atrase para a reunião. Troque por: — Chegue no horário.
— Não quero me irritar! Substitua por: — Quero gerenciar minha inteligência emocional.
—Não vamos perder negócios, por: — Queremos fazer negócios.
— Não quero sofrer, por: — Quero ser feliz!
Lembre-se de que quando encontrar um “não” numa experiência busque o “sim” ou os “sins”.
O que afinal faz muitas pessoas se frustrarem com o “não”?
As representações internas dos milhares de “nãos” registrados e suas cargas emocionais acumuladas ao longo da vida. Então, diante de um “não”, inconscientemente somos remetidos a significados de rejeições passadas. Somente na infância recebemos mais de um milhão de “nãos” e registramos sentimentos primários como medo, tristeza ou raiva pelo simples fato de desconhecer os “sins”.
Vale comparar o registro de Moisés no antigo testamento da Bíblia ao comunicar os mandamentos da Lei de Deus com o novo testamento de Jesus.
Moisés: — Não matarás, não furtarás, não… não… não… não… não… não… não… não!
Jesus: Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Pelos ensinamentos deixados pelo maior líder de todos os tempos, pelas descobertas da ciência, pela arte de viver e pelos mistérios da vida. Vale a pena focar naquilo que se deseja para facilitar a beleza da vida.
Foco é como a mais bela flor que encanta o jardim do seu bem-estar e daqueles que compartilham da vida com você. Pense nisso com carinho!